InovCapital quer investir em cluster hoteleiro nacional

05-04-2010
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Oito empresas portuguesas, produtoras de bens e serviços para o sector hoteleiro, formaram um cluster para facilitar a entrada nos mercados internacionais. O novo grupo, designado por hi.global, poderá vir a ser participado pela InovCapital.

O investimento da capital de risco pública está a ser analisado pelo Governo como uma das medidas de apoio ao projecto, que foi publicamente apresentado ontem, com direito a uma intervenção do primeiro-ministro, José Sócrates.

À margem da conferência de apresentação do cluster, Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo, avançou ao PÚBLICO que "podem ser equacionadas algumas medidas de colaboração com este projecto", de entre as quais "o apoio via capital de risco". Para o governante, a entrada da InovCapital faz sentido pelo facto de a hi.global unir "empresas portuguesas credíveis e com elevado potencial".

Em reacção, António Augusto Rocha, presidente do novo grupo, afirmou que "vê com bons olhos" o investimento da capital de risco tutelada pelo Ministério da Economia, cujo titular, José Vieira da Silva, também este presente. O gestor acrescentou que, a concretizar-se, essa participação "poderia ir de 20 a 25 por cento" do capital da hi.global.

O Governo pondera, ainda, ajudar o cluster a afirmar-se internacionalmente, "cedendo contactos no exterior ou mesmo apoiando o grupo no terreno, através das delegações da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) ou de outros promotores de turismo", afirmou Bernardo Trindade. O secretário de Estado acredita que este apoio também reverterá a favor de Portugal, uma vez que "projecta a imagem do país no exterior". Durante a cerimónia, o primeiro-ministro felicitou os promotores desta iniciativa. "É a isto que eu chamo um trabalho bem feito", disse.

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A ambição destas oito empresas é crescer lá fora, no mercado hoteleiro mundial, de um modo que seria mais difícil se não se unissem. Em conjunto, vão conseguir vender produtos "chave na mão", uma vez que as suas áreas de negócio são complementares. Fazem parte deste grupo a Amorim Revestimentos (produtos à base de cortiça), a Cifial (torneiras e acessórios de casa de banho), a Costa Verde (porcelanas), a Lasa (têxteis), a Lusotufo (decoração), a Molaflex (colchões), a Recer (pavimentos e revestimentos cerâmicos) e a Viriato (mobiliário e decoração).

Actualmente, este grupo tem uma facturação agregada que ultrapassa os 200 milhões de euros. De acordo com as estimativas do presidente da hi.global, esse número deverá atingir um "crescimento de 40 a 50 por cento até 2011". É que, além das portas que esta união vai poder abrir, actuando em cluster estas empresas vão poder reduzir os seus gastos de internacionalização. "Partilhamos o investimento, os ricos e, claro, os lucros", acrescentou.

Apesar de só ter sido apresentado ontem, o cluster já está a trabalhar desde 2009. No seu portfólio, contam-se já 20 hotéis, de entre os quais as cadeias Sheraton e Four Seasons. António Augusto Rocha avançou que estão "para fechar em breve" mais alguns grandes projectos, com origem na Rússia e no Médio Oriente.

Oito empresas portuguesas, produtoras de bens e serviços para o sector hoteleiro, formaram um cluster para facilitar a entrada nos mercados internacionais. O novo grupo, designado por hi.global, poderá vir a ser participado pela InovCapital.

O investimento da capital de risco pública está a ser analisado pelo Governo como uma das medidas de apoio ao projecto, que foi publicamente apresentado ontem, com direito a uma intervenção do primeiro-ministro, José Sócrates.

À margem da conferência de apresentação do cluster, Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo, avançou ao PÚBLICO que "podem ser equacionadas algumas medidas de colaboração com este projecto", de entre as quais "o apoio via capital de risco". Para o governante, a entrada da InovCapital faz sentido pelo facto de a hi.global unir "empresas portuguesas credíveis e com elevado potencial".

Em reacção, António Augusto Rocha, presidente do novo grupo, afirmou que "vê com bons olhos" o investimento da capital de risco tutelada pelo Ministério da Economia, cujo titular, José Vieira da Silva, também este presente. O gestor acrescentou que, a concretizar-se, essa participação "poderia ir de 20 a 25 por cento" do capital da hi.global.

O Governo pondera, ainda, ajudar o cluster a afirmar-se internacionalmente, "cedendo contactos no exterior ou mesmo apoiando o grupo no terreno, através das delegações da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) ou de outros promotores de turismo", afirmou Bernardo Trindade. O secretário de Estado acredita que este apoio também reverterá a favor de Portugal, uma vez que "projecta a imagem do país no exterior". Durante a cerimónia, o primeiro-ministro felicitou os promotores desta iniciativa. "É a isto que eu chamo um trabalho bem feito", disse.

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A ambição destas oito empresas é crescer lá fora, no mercado hoteleiro mundial, de um modo que seria mais difícil se não se unissem. Em conjunto, vão conseguir vender produtos "chave na mão", uma vez que as suas áreas de negócio são complementares. Fazem parte deste grupo a Amorim Revestimentos (produtos à base de cortiça), a Cifial (torneiras e acessórios de casa de banho), a Costa Verde (porcelanas), a Lasa (têxteis), a Lusotufo (decoração), a Molaflex (colchões), a Recer (pavimentos e revestimentos cerâmicos) e a Viriato (mobiliário e decoração).

Actualmente, este grupo tem uma facturação agregada que ultrapassa os 200 milhões de euros. De acordo com as estimativas do presidente da hi.global, esse número deverá atingir um "crescimento de 40 a 50 por cento até 2011". É que, além das portas que esta união vai poder abrir, actuando em cluster estas empresas vão poder reduzir os seus gastos de internacionalização. "Partilhamos o investimento, os ricos e, claro, os lucros", acrescentou.

Apesar de só ter sido apresentado ontem, o cluster já está a trabalhar desde 2009. No seu portfólio, contam-se já 20 hotéis, de entre os quais as cadeias Sheraton e Four Seasons. António Augusto Rocha avançou que estão "para fechar em breve" mais alguns grandes projectos, com origem na Rússia e no Médio Oriente.

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