O Cachimbo de Magritte: Talvez existam pessoas assim. Talvez

06-08-2010
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Estou à espera do meu tempoNogueira Leite é um homem com «um código moral e ético muito mais exigente do que a lei impõe», que quer contribuir para o «pensamento estruturado» em Portugal. (Aparentemente a entrevista foi dada toda no mesmo dia e pela mesma pessoa, sempre em português.)Sobre ter sido secretário de Estado de Pina Moura:- Disseram que precisavam de mim por ter pontes em vários lados.- Não me saí muito mal, a imprensa andava comigo ao colo. O Pina Moura era o mau da fita e eu era o bonzinho - serviu de contraponto. É um estigma?- O meu currículo é demasiado vasto (...).Sobre ter pensamento livre, pensamento estruturado:- Quando bato em alguém, bato sabendo que estou a bater. Quando bato em Pacheco Pereira, sei que o estou a fazer. Estou convencido que é uma das pessoas que fazem pior à democracia portuguesa. Não é bom ter uma pessoa que tenta ser a referência moral do regime, quando no fundo é uma pessoa que vive da polémica. A contrapartida é o tempo de antena. Um tempo que não é gracioso como o meu. É um tempo de antena profissionalizado. Dinheiro?- Obviamente. E não tem mal nenhum. Mas no plano ético, ele tem muito a aprender comigo. Não está à vontade para lançar aquelas polémicas; só o poderia fazer, se, como eu, não recebesse para fazer televisão. O que o faz correr?- Boa pergunta. Ainda não encontrei aquilo por que me apetece correr. Gostava de deixar qualquer coisa feita e ainda não percebi muito bem o quê. - Reconheço que com esta minha postura corro o risco de me transformar em Marcelo Rebelo de Sousa dos economistas [riso]. Ou seja, uma pessoa que podia ser e nunca foi.Final (sobre o Twitter)- Não estou a falar do Pacheco Pereira; discordo dele em muitas coisas, mas é um homem inteligentíssimo e um adversário fantástico. Depois há aqueles que gostavam de ser assim..., e são esses que manipulo.Fim.Jornal de Negócios


Estou à espera do meu tempoNogueira Leite é um homem com «um código moral e ético muito mais exigente do que a lei impõe», que quer contribuir para o «pensamento estruturado» em Portugal. (Aparentemente a entrevista foi dada toda no mesmo dia e pela mesma pessoa, sempre em português.)Sobre ter sido secretário de Estado de Pina Moura:- Disseram que precisavam de mim por ter pontes em vários lados.- Não me saí muito mal, a imprensa andava comigo ao colo. O Pina Moura era o mau da fita e eu era o bonzinho - serviu de contraponto. É um estigma?- O meu currículo é demasiado vasto (...).Sobre ter pensamento livre, pensamento estruturado:- Quando bato em alguém, bato sabendo que estou a bater. Quando bato em Pacheco Pereira, sei que o estou a fazer. Estou convencido que é uma das pessoas que fazem pior à democracia portuguesa. Não é bom ter uma pessoa que tenta ser a referência moral do regime, quando no fundo é uma pessoa que vive da polémica. A contrapartida é o tempo de antena. Um tempo que não é gracioso como o meu. É um tempo de antena profissionalizado. Dinheiro?- Obviamente. E não tem mal nenhum. Mas no plano ético, ele tem muito a aprender comigo. Não está à vontade para lançar aquelas polémicas; só o poderia fazer, se, como eu, não recebesse para fazer televisão. O que o faz correr?- Boa pergunta. Ainda não encontrei aquilo por que me apetece correr. Gostava de deixar qualquer coisa feita e ainda não percebi muito bem o quê. - Reconheço que com esta minha postura corro o risco de me transformar em Marcelo Rebelo de Sousa dos economistas [riso]. Ou seja, uma pessoa que podia ser e nunca foi.Final (sobre o Twitter)- Não estou a falar do Pacheco Pereira; discordo dele em muitas coisas, mas é um homem inteligentíssimo e um adversário fantástico. Depois há aqueles que gostavam de ser assim..., e são esses que manipulo.Fim.Jornal de Negócios

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