O Cachimbo de Magritte: Fantasias e Loucuras

07-08-2010
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Parece que determinado anúncio da Dolce & Gabbana causou histeria entre o feminismo militante e os radicais do politicamente correcto. Perante esta plateia irada, os gestores da marca decidiram a retirada do anúncio. Primeiro Espanha, depois a capitulação global.No pobre anúncio, os criadores entram numa qualquer fantasia sexual feminina. Na vida real, a plateia irada acha que there is no such thing as a fantasy, e o que alí está é uma situação de humilhação digna de Haia e da mais pura incitação à violência sobre a "mulher".Há qualquer coisa de doentio nesta intoxicação persecutória que vê o mundo como um universo humano menor e manipulável por pequenos fios publicitários. Há qualquer coisa de religioso intolerante e indignado com uma ofensa à sua fé. Não por uma acção, nem quase por uma opinião, mas antes pela simpes representação episódica e genuinamente casuísta de uma fantasia sexual levada a cabo por uma empresa em que 60% do seu negócio são mulheres e que, no dia a dia, se dedica, para gaúdio das massas, a colocar a mulher num pedestal de adoração.Esta plateia censura, proíbe e persegue. Qualquer dia reeduca-nos a sério. Se pudesse, abria-nos a cabeça.Pode ser que faça uma comissão. E que produza um relatório. E que saiam umas recomendações aos publicitários, às mulheres e à humanidade em geral. Não sei se vão ter sorte. No que toca a fantasias politicamente correctas, P.J. O'Rourke explicou muito bem quando dizia que:«I have often been called a Nazi, and, although it is unfair, I don't let it bother me. I don't let it bother me for one simple reason. No one has ever had a fantasy about being tied to a bed and sexually ravished by someone dressed as a liberal»


Parece que determinado anúncio da Dolce & Gabbana causou histeria entre o feminismo militante e os radicais do politicamente correcto. Perante esta plateia irada, os gestores da marca decidiram a retirada do anúncio. Primeiro Espanha, depois a capitulação global.No pobre anúncio, os criadores entram numa qualquer fantasia sexual feminina. Na vida real, a plateia irada acha que there is no such thing as a fantasy, e o que alí está é uma situação de humilhação digna de Haia e da mais pura incitação à violência sobre a "mulher".Há qualquer coisa de doentio nesta intoxicação persecutória que vê o mundo como um universo humano menor e manipulável por pequenos fios publicitários. Há qualquer coisa de religioso intolerante e indignado com uma ofensa à sua fé. Não por uma acção, nem quase por uma opinião, mas antes pela simpes representação episódica e genuinamente casuísta de uma fantasia sexual levada a cabo por uma empresa em que 60% do seu negócio são mulheres e que, no dia a dia, se dedica, para gaúdio das massas, a colocar a mulher num pedestal de adoração.Esta plateia censura, proíbe e persegue. Qualquer dia reeduca-nos a sério. Se pudesse, abria-nos a cabeça.Pode ser que faça uma comissão. E que produza um relatório. E que saiam umas recomendações aos publicitários, às mulheres e à humanidade em geral. Não sei se vão ter sorte. No que toca a fantasias politicamente correctas, P.J. O'Rourke explicou muito bem quando dizia que:«I have often been called a Nazi, and, although it is unfair, I don't let it bother me. I don't let it bother me for one simple reason. No one has ever had a fantasy about being tied to a bed and sexually ravished by someone dressed as a liberal»

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