O Cachimbo de Magritte: O Surrealismo Político

05-08-2010
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Ao afirmar ontem “aumentámos o défice porque quisemos”, José Sócrates estabeleceu definitivamente o início do movimento do surrealismo político português. Uma variação política actualizada do movimento literário lançado por André Breton, que se caracteriza pela expressão espontânea e automática do pensamento, deliberadamente incoerente, e que proclama a prevalência absoluta do sonho, do inconsciente, do instinto, e do desejo.Recuperando o seu melhor estilo de teimosa negação da realidade, de que todos fomos testemunhas no Verão de 2008, Socrates chegou ao cúmulo de afirmar a boa situação económica e social portuguesa por comparação a Espanha, deliberadamente esquecendo-se que o mau desempenho espanhol trará inevitáveis consequências para e economia portuguesa. Narciso no seu melhor!


Ao afirmar ontem “aumentámos o défice porque quisemos”, José Sócrates estabeleceu definitivamente o início do movimento do surrealismo político português. Uma variação política actualizada do movimento literário lançado por André Breton, que se caracteriza pela expressão espontânea e automática do pensamento, deliberadamente incoerente, e que proclama a prevalência absoluta do sonho, do inconsciente, do instinto, e do desejo.Recuperando o seu melhor estilo de teimosa negação da realidade, de que todos fomos testemunhas no Verão de 2008, Socrates chegou ao cúmulo de afirmar a boa situação económica e social portuguesa por comparação a Espanha, deliberadamente esquecendo-se que o mau desempenho espanhol trará inevitáveis consequências para e economia portuguesa. Narciso no seu melhor!

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