O Cachimbo de Magritte: A guerra perdida

05-08-2010
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Em 2006 a guerra do Iraque estava perdida. O Partido Republicano sofrera uma derrota nas Midterms, as baixas militares e civis enchiam páginas de jornais e as forças americanas estavam num beco sem saída. Parecia não haver condições políticas para uma reviravolta no terreno. Harry Reid declarou que os Estados Unidos estavam derrotados no Iraque e os democratas e alguns republicanos clamavam pela retirada imediata. O resultado seria uma guerra civil e um Iraque partido aos bocados. George W. Bush finalmente ouviu os republicanos críticos, demitiu Donald Rumsfeld, e mudou de estratégia. Nomeou o General David Petraeus e deu ordens para implementar a "surge". Em 2010 a situação no terreno ainda não é a melhor, muito há ainda por fazer para transformar o Iraque num país estável e num sólido aliado do ocidente. Mas a situação militar é bem melhor. Em Dezembro pela primeira vez não morreu nenhum soldado americano em combate, e o ano de 2009 foi o menos violento desde a invasão no Iraque. Valeu a pena implementar a "surge". Estou certo que Barack Obama, que na altura estava contra, agora agradece a decisão de Bush.


Em 2006 a guerra do Iraque estava perdida. O Partido Republicano sofrera uma derrota nas Midterms, as baixas militares e civis enchiam páginas de jornais e as forças americanas estavam num beco sem saída. Parecia não haver condições políticas para uma reviravolta no terreno. Harry Reid declarou que os Estados Unidos estavam derrotados no Iraque e os democratas e alguns republicanos clamavam pela retirada imediata. O resultado seria uma guerra civil e um Iraque partido aos bocados. George W. Bush finalmente ouviu os republicanos críticos, demitiu Donald Rumsfeld, e mudou de estratégia. Nomeou o General David Petraeus e deu ordens para implementar a "surge". Em 2010 a situação no terreno ainda não é a melhor, muito há ainda por fazer para transformar o Iraque num país estável e num sólido aliado do ocidente. Mas a situação militar é bem melhor. Em Dezembro pela primeira vez não morreu nenhum soldado americano em combate, e o ano de 2009 foi o menos violento desde a invasão no Iraque. Valeu a pena implementar a "surge". Estou certo que Barack Obama, que na altura estava contra, agora agradece a decisão de Bush.

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