Atenta Inquietude: O RAPAZ QUE NÃO GOSTAVA DE ESPELHOS

20-05-2011
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Era uma vez um Rapaz que não gostava de espelhos. Sempre que um estava bem em frente a si e o Rapaz olhava, rapidamente tinha vontade de pegar numa pedra e partir o espelho. Para evitar alguns problemas, lá resistia ao impulso de o quebrar mas fugia dele ou, por desafio, insultava-o. Algumas vezes, menos controlado, atirou mesmo algumas pedras e partiu alguns bocados nos espelhos.Na vida daquele Rapaz eram vários os espelhos em que ele poderia mirar-se. Por exemplo, a escola, a escola era um espelho que só lhe mostrava que não sabia, não era capaz, não aprendia, era um cabeça no ar, um distraído um malcomportado, etc. Mas o Rapaz tinha também um espelho chamado família, o espelho família mostrava-lhe que ele era pior que os irmãos, mais atrasado, não fazia nada de jeito, etc. Muitos dos seus colegas eram outro espelho, quando olhava, esse espelho mostrava-o “má companhia”, “sem futuro”, etc.Aos poucos o rapaz foi-se cansando de lutar contra as imagens dos espelhos. Um dia, depois de se sentar calmamente no seu quarto, com a porta fechada como sempre, em frente a um espelho pequeno colocado à altura da sua cara, adormeceu da forma que, durante muitas noites, tinha aprendido a fazer dentro do ecrã do seu computador.


Era uma vez um Rapaz que não gostava de espelhos. Sempre que um estava bem em frente a si e o Rapaz olhava, rapidamente tinha vontade de pegar numa pedra e partir o espelho. Para evitar alguns problemas, lá resistia ao impulso de o quebrar mas fugia dele ou, por desafio, insultava-o. Algumas vezes, menos controlado, atirou mesmo algumas pedras e partiu alguns bocados nos espelhos.Na vida daquele Rapaz eram vários os espelhos em que ele poderia mirar-se. Por exemplo, a escola, a escola era um espelho que só lhe mostrava que não sabia, não era capaz, não aprendia, era um cabeça no ar, um distraído um malcomportado, etc. Mas o Rapaz tinha também um espelho chamado família, o espelho família mostrava-lhe que ele era pior que os irmãos, mais atrasado, não fazia nada de jeito, etc. Muitos dos seus colegas eram outro espelho, quando olhava, esse espelho mostrava-o “má companhia”, “sem futuro”, etc.Aos poucos o rapaz foi-se cansando de lutar contra as imagens dos espelhos. Um dia, depois de se sentar calmamente no seu quarto, com a porta fechada como sempre, em frente a um espelho pequeno colocado à altura da sua cara, adormeceu da forma que, durante muitas noites, tinha aprendido a fazer dentro do ecrã do seu computador.

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