O Cachimbo de Magritte: 3.º acto – Do Pântano e do Depois

05-08-2010
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Compreendo aqueles que dizem que Paulo Portas “voltou, agora tem de ficar”.Mas, no presente caso, a sua permanência no Partido serviria efectivamente e apenas para a sua tortura e para o desaparecimento acentuado do CDS/PP. Cada vez mais o País se distanciará dele. Definhará e acabará isolado, acabando por ver os que no passado o adularam e hoje o servem, insurgirem-se contra ele. Não seria a primeira vez.Em face do inevitável afastamento de Paulo Portas (que só depende dele próprio, uma vez que os seus “amigos” continuam a não ser capazes de ver a realidade), o CDS/PP tem duas evidentes alternativas: ou desaparece ou continua.Se continuar como está, com os mesmos da derrocada, o CDS vai provavelmente desaparecer. Não será o fim do mundo. Alguns, como eu, terão pena. Pouco mais. O Partido como está hoje não faz falta a muita gente. E com as alterações para breve do sistema político, o veredicto já estará escrito.Por isso, se quiser continuar, o Partido tem que ser qualquer coisa de diferente. Creio que um Partido diferente com a raiz do CDS faz falta a Portugal. Há espaço vazio, à espera de ser ocupado.É este o apelo que retiro dos “sinais” que nos chegam (mobilização cívica diversa em matérias culturais, económicas, e sociais, abstenção e desgaste dos velhos protagonistas dos Partidos, cansaço do modelo social e do papel do Estado, ventos que nos chegam da Europa, etc, etc).. Todos vemos afirmada a necessidade de caminhar com mais confiança numa sociedade mais livre, menos protegida, mais destemida, mas também mais enraizada na sua cultura, na sua memória, no seu património.O CDS identifica-se e está particularmente vocacionado para responder a estes apelos. Foi para isso que surgiu e pessoas como Adelino Amaro da Costa chamariam a “isto” um figo. Um desafio estimulante.(Continua, mas não se preocupem. Não me vou candidatar à presidência do Partido)


Compreendo aqueles que dizem que Paulo Portas “voltou, agora tem de ficar”.Mas, no presente caso, a sua permanência no Partido serviria efectivamente e apenas para a sua tortura e para o desaparecimento acentuado do CDS/PP. Cada vez mais o País se distanciará dele. Definhará e acabará isolado, acabando por ver os que no passado o adularam e hoje o servem, insurgirem-se contra ele. Não seria a primeira vez.Em face do inevitável afastamento de Paulo Portas (que só depende dele próprio, uma vez que os seus “amigos” continuam a não ser capazes de ver a realidade), o CDS/PP tem duas evidentes alternativas: ou desaparece ou continua.Se continuar como está, com os mesmos da derrocada, o CDS vai provavelmente desaparecer. Não será o fim do mundo. Alguns, como eu, terão pena. Pouco mais. O Partido como está hoje não faz falta a muita gente. E com as alterações para breve do sistema político, o veredicto já estará escrito.Por isso, se quiser continuar, o Partido tem que ser qualquer coisa de diferente. Creio que um Partido diferente com a raiz do CDS faz falta a Portugal. Há espaço vazio, à espera de ser ocupado.É este o apelo que retiro dos “sinais” que nos chegam (mobilização cívica diversa em matérias culturais, económicas, e sociais, abstenção e desgaste dos velhos protagonistas dos Partidos, cansaço do modelo social e do papel do Estado, ventos que nos chegam da Europa, etc, etc).. Todos vemos afirmada a necessidade de caminhar com mais confiança numa sociedade mais livre, menos protegida, mais destemida, mas também mais enraizada na sua cultura, na sua memória, no seu património.O CDS identifica-se e está particularmente vocacionado para responder a estes apelos. Foi para isso que surgiu e pessoas como Adelino Amaro da Costa chamariam a “isto” um figo. Um desafio estimulante.(Continua, mas não se preocupem. Não me vou candidatar à presidência do Partido)

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