O PCP às voltas com Luísa Mesquita
A entrevista de Luísa Mesquita à Sic Notícias, eram 22 horas, foi arrasadora para a idoneidade do PCP. Ela garantiu ser mentira que tivesse deixado à disposição do partido a possibilidade de a substituir nos cargos para que fosse eleita (deputada e vereadora na CM de Santarém). Mais, disse que ficou assente que só aceitava candidatar-se com a garantia de poder cumprir integralmente os mandatos para que fosse eleita. E que um ano depois de eleita, em Junho de 2006, foi confrontada com " a traição do partido ao compromisso assumido com ela ."
Um sufoco. Pela minha experiência pessoal custa-me a acreditar nisto tudo. Mas também não posso assim, sem mais nem menos, desacreditar na deputada e vereadora Luísa Mesquita que disse tudo com a maior convicção a uma Ana Lourenço que serenamente a ouvia como quem não consegue fingir a mínima surpresa.
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[Aqui]
"O Secretariado do CC do PCP, considerando o desrespeito por princípios estatutários, a atitude de violação de compromissos políticos e éticos, a intolerável situação de recusa em participar nas reuniões, nas jornadas parlamentares do Grupo Parlamentar e no trabalho parlamentar para que foi destacada, decidiu retirar a Luísa Mesquita a confiança política para o exercício dos cargos públicos para os quais foi eleita em representação do PCP: deputada na Assembleia da República e vereadora da Câmara Municipal de Santarém."
"O PCP não é dono dos lugares no Parlamento" , "Desejaram ardentemente que a minha voz fosse silenciada" ,"Não tenho receio daquilo que o PCP vai fazer."( "Luísa Mesquita garantiu hoje que vai cumprir o seu mandato de deputada no Parlamento e manter-se como vereadora na Câmara Municipal de Santarém até 2009, apesar de o PCP lhe ter retirado a confiança política. " Vai pensar, decidirá em função da sanção disciplinar que aguarda. Que talvez fique como independente."O PCP não é dono dos lugares no Parlamento" , "Desejaram ardentemente que a minha voz fosse silenciada" ,"Não tenho receio daquilo que o PCP vai fazer."( aqui
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António Vilarigues , na caixa de comentários, chama a atenção para os Estatutos do PCP, onde reproduz o artigo 54 do qual respigo esta passagem: « Os membros do Partido eleitos para cargos públicos ... em listas promovidas ou apoiadas pelo Partido... têm o dever político e moral de ... manter sempre os seus mandatos à disposição do Partido.»
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O PCP às voltas com Luísa Mesquita
A entrevista de Luísa Mesquita à Sic Notícias, eram 22 horas, foi arrasadora para a idoneidade do PCP. Ela garantiu ser mentira que tivesse deixado à disposição do partido a possibilidade de a substituir nos cargos para que fosse eleita (deputada e vereadora na CM de Santarém). Mais, disse que ficou assente que só aceitava candidatar-se com a garantia de poder cumprir integralmente os mandatos para que fosse eleita. E que um ano depois de eleita, em Junho de 2006, foi confrontada com " a traição do partido ao compromisso assumido com ela ."
Um sufoco. Pela minha experiência pessoal custa-me a acreditar nisto tudo. Mas também não posso assim, sem mais nem menos, desacreditar na deputada e vereadora Luísa Mesquita que disse tudo com a maior convicção a uma Ana Lourenço que serenamente a ouvia como quem não consegue fingir a mínima surpresa.
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"O Secretariado do CC do PCP, considerando o desrespeito por princípios estatutários, a atitude de violação de compromissos políticos e éticos, a intolerável situação de recusa em participar nas reuniões, nas jornadas parlamentares do Grupo Parlamentar e no trabalho parlamentar para que foi destacada, decidiu retirar a Luísa Mesquita a confiança política para o exercício dos cargos públicos para os quais foi eleita em representação do PCP: deputada na Assembleia da República e vereadora da Câmara Municipal de Santarém."
"O PCP não é dono dos lugares no Parlamento" , "Desejaram ardentemente que a minha voz fosse silenciada" ,"Não tenho receio daquilo que o PCP vai fazer."( "Luísa Mesquita garantiu hoje que vai cumprir o seu mandato de deputada no Parlamento e manter-se como vereadora na Câmara Municipal de Santarém até 2009, apesar de o PCP lhe ter retirado a confiança política. " Vai pensar, decidirá em função da sanção disciplinar que aguarda. Que talvez fique como independente."O PCP não é dono dos lugares no Parlamento" , "Desejaram ardentemente que a minha voz fosse silenciada" ,"Não tenho receio daquilo que o PCP vai fazer."( aqui
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António Vilarigues , na caixa de comentários, chama a atenção para os Estatutos do PCP, onde reproduz o artigo 54 do qual respigo esta passagem: « Os membros do Partido eleitos para cargos públicos ... em listas promovidas ou apoiadas pelo Partido... têm o dever político e moral de ... manter sempre os seus mandatos à disposição do Partido.»