O Cachimbo de Magritte: 2008: Figura nacional

08-08-2010
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A figura nacional de 2008 é Manuela Ferreira Leite. Escolha polémica, já sei. Parece que a senhora não pacificou o partido, não descolou nas sondagens e - suprema afronta - não sabe comunicar. Nada de muito preocupante para quem se lembra do tempo em que o PSD queria o poder em nome de um projecto e não o contrário. O que me preocupa é a inactividade do Gabinete de Estudos, a falta de trinta deputados na votação da avaliação dos professores, a abstenção puramente táctica no Estatuto dos Açores. E tenho mixed feelings quanto à candidatura de Santana Lopes à Câmara de Lisboa. Não porque seja um mau candidato (autárquico, sublinho, visto e revisto que foi um péssimo Primeiro-Ministro), mas porque Santana é Santana. Acontece que não havia mais ninguém. Assim está o PSD de Manuela Ferreira Leite.Os que só pensam apeá-la, talvez desde a noite das directas, fariam bem em pensar no que lhe devemos: ter-nos livrado, por enquanto, do delírio de Menezes e do vazio de Passos Coelho. Em ano de crise, chega e sobra.


A figura nacional de 2008 é Manuela Ferreira Leite. Escolha polémica, já sei. Parece que a senhora não pacificou o partido, não descolou nas sondagens e - suprema afronta - não sabe comunicar. Nada de muito preocupante para quem se lembra do tempo em que o PSD queria o poder em nome de um projecto e não o contrário. O que me preocupa é a inactividade do Gabinete de Estudos, a falta de trinta deputados na votação da avaliação dos professores, a abstenção puramente táctica no Estatuto dos Açores. E tenho mixed feelings quanto à candidatura de Santana Lopes à Câmara de Lisboa. Não porque seja um mau candidato (autárquico, sublinho, visto e revisto que foi um péssimo Primeiro-Ministro), mas porque Santana é Santana. Acontece que não havia mais ninguém. Assim está o PSD de Manuela Ferreira Leite.Os que só pensam apeá-la, talvez desde a noite das directas, fariam bem em pensar no que lhe devemos: ter-nos livrado, por enquanto, do delírio de Menezes e do vazio de Passos Coelho. Em ano de crise, chega e sobra.

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