«Há soluções técnicas» já dizia o Mendonça

24-05-2011
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«Há soluções técnicas» já dizia o Mendonça

«Sócrates suspende terceira travessia Tejo»

Não se leu com a devida atenção toda a explicação: «….para que os possamos lançar num momento em que a estabilização financeira regresse aos mercados e possa haver maiores garantias de financiamento para que essas obras se possam desenvolver».

Ah, ok, era só para acalmar as bolsas na segunda-feira e cumprir no papel o exigido pelos alemães. Ele não queria dizer mesmo «suspender», era mais engenharia financeira centralista: «O governo quer desviar os fundos comunitários destinados às ligações em alta velocidade ferroviária (TGV) Lisboa/Porto e Porto/Vigo para financiar a terceira travessia do Tejo. A intenção, manifestada pelo secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, tem dois objectivos: reforçar os fundos públicos para a ponte Chelas/Barreiro e evitar a perda dos incentivos comunitários que tinham sido atribuídos às linhas de TGV que o executivo adiou por dois anos para reduzir a despesa.». Torna-se claro como diz Rui Rio que «esses sacrifícios não seriam afinal para equilibrar as contas públicas, mas antes para pagar a nova ponte do Tejo».

E este cambão descrito há apenas um mês é capaz de ajudar a perceber ainda melhor o desenho e intencionalidade final da operação.

«Há soluções técnicas» já dizia o Mendonça

«Sócrates suspende terceira travessia Tejo»

Não se leu com a devida atenção toda a explicação: «….para que os possamos lançar num momento em que a estabilização financeira regresse aos mercados e possa haver maiores garantias de financiamento para que essas obras se possam desenvolver».

Ah, ok, era só para acalmar as bolsas na segunda-feira e cumprir no papel o exigido pelos alemães. Ele não queria dizer mesmo «suspender», era mais engenharia financeira centralista: «O governo quer desviar os fundos comunitários destinados às ligações em alta velocidade ferroviária (TGV) Lisboa/Porto e Porto/Vigo para financiar a terceira travessia do Tejo. A intenção, manifestada pelo secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, tem dois objectivos: reforçar os fundos públicos para a ponte Chelas/Barreiro e evitar a perda dos incentivos comunitários que tinham sido atribuídos às linhas de TGV que o executivo adiou por dois anos para reduzir a despesa.». Torna-se claro como diz Rui Rio que «esses sacrifícios não seriam afinal para equilibrar as contas públicas, mas antes para pagar a nova ponte do Tejo».

E este cambão descrito há apenas um mês é capaz de ajudar a perceber ainda melhor o desenho e intencionalidade final da operação.

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