O blog do Caldas: Revolução e Constituição

03-08-2010
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O CDS deu, ontem, sinal de que não prescinde de ter parte activa nas negociações com o PS e o PSD para um acordo de revisão constitucional.
Telmo Correia lançou um apelo ao novo líder parlamentar do PS, António José Seguro, para que encontre "um desbloqueador", que faça avançar a revisão, e avisou que, para o acordo se fazer, o PS terá que aceitar "qualquer coisa de substancial emmatéria de direitos e deveres ou em matéria programática".
Numa audição intitulada "Revolução e Constituição", realizada no Parlamento e integrada nas comemorações da aprovação da Constituição de 1976, o líder parlamentar do CDS disse mesmo que "só haverá acordo se houver um avanço sério das negociações".
O equilíbrio de direitos e a neutralização ideológica são pontos da discussão que "não deixaremos passar", disse, por sua vez, o deputado Diogo Feyo, na mesma audição.
O eurodeputado José Ribeiro e Castro destacou que o voto contra do CDS à Constituição de 1976 "foi inaugurador da revisão constitucional". Foi um voto de "grande visão", disse, acrescentando que "apontou o caminho das revisões que se seguiram". "Houve risos enquanto se lia a declaração de voto. Hoje, nós rimos melhor porque as revisões deram-nos, todas, razão", rematou.
O constitucionalista convidado, Jorge Bacelar Gouveia, defendeu que as revisões de 1982 e de 1989 permitiram "fazer a revolução", ou seja, "em 82 e 89 aproximamo-nos da essência da revolução de Abril", disse. Na primeira foi extinto o Conselho da Revolução, na segunda foi retirada a irreversibilidade das nacionalizações. O constitucionalista ainda defendeu uma visão da Constituição que não seja "nem a de um fóssil, em que não se pode mexer, nem a de pudim flan". [ Fonte: artigo I.T.M. - Jornal de Notícias ] A sessão, realizada no Auditório Novo da Assembleia da República, integrou-se no ciclo de Comemorações dos 30 anos do CDS-PP.


O CDS deu, ontem, sinal de que não prescinde de ter parte activa nas negociações com o PS e o PSD para um acordo de revisão constitucional.
Telmo Correia lançou um apelo ao novo líder parlamentar do PS, António José Seguro, para que encontre "um desbloqueador", que faça avançar a revisão, e avisou que, para o acordo se fazer, o PS terá que aceitar "qualquer coisa de substancial emmatéria de direitos e deveres ou em matéria programática".
Numa audição intitulada "Revolução e Constituição", realizada no Parlamento e integrada nas comemorações da aprovação da Constituição de 1976, o líder parlamentar do CDS disse mesmo que "só haverá acordo se houver um avanço sério das negociações".
O equilíbrio de direitos e a neutralização ideológica são pontos da discussão que "não deixaremos passar", disse, por sua vez, o deputado Diogo Feyo, na mesma audição.
O eurodeputado José Ribeiro e Castro destacou que o voto contra do CDS à Constituição de 1976 "foi inaugurador da revisão constitucional". Foi um voto de "grande visão", disse, acrescentando que "apontou o caminho das revisões que se seguiram". "Houve risos enquanto se lia a declaração de voto. Hoje, nós rimos melhor porque as revisões deram-nos, todas, razão", rematou.
O constitucionalista convidado, Jorge Bacelar Gouveia, defendeu que as revisões de 1982 e de 1989 permitiram "fazer a revolução", ou seja, "em 82 e 89 aproximamo-nos da essência da revolução de Abril", disse. Na primeira foi extinto o Conselho da Revolução, na segunda foi retirada a irreversibilidade das nacionalizações. O constitucionalista ainda defendeu uma visão da Constituição que não seja "nem a de um fóssil, em que não se pode mexer, nem a de pudim flan". [ Fonte: artigo I.T.M. - Jornal de Notícias ] A sessão, realizada no Auditório Novo da Assembleia da República, integrou-se no ciclo de Comemorações dos 30 anos do CDS-PP.

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