O Cachimbo de Magritte: Passos Coelho e a regionalização

05-08-2010
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Segundo o Expresso, a estratégia de Pedro Passos Coelho para as directas do PSD foi combinada com Menezes, Ângelo Correia e Marco António Costa logo no início da campanha. Ninguém desmentiu a notícia, e Ângelo Correia até a confirmou implicitamente no dia seguinte, mas também não era preciso. Em rigor, já toda a gente percebeu quem é o candidato do menezismo. Menezes nunca conseguiu disfarçar o "ódio" (a palavra é de Vasco Pulido Valente) contra quem não lhe vem comer à mão. A equidistância não passava de retórica, e todos, conhecedores da personagem, a entendemos assim. Quanto a Marco António, o capataz da maior distrital laranjinha, prefere sem dúvida um líder mais flexível do que Manuela Ferreira Leite. Passos Coelho, um produto do aparelho como ele, serve perfeitamente.Tudo isto se sabia. O que não se sabe é que promessas fez Passos Coelho a Menezes e Marco António em troca do seu apoio. Terá sido o empenho do partido na regionalização?Manuela Ferreira Leite já disse claramente que é contra. Passos Coelho, sempre tão afirmativo (menos no que faz perder votos), tem guardado silêncio na matéria. Compreende-se.


Segundo o Expresso, a estratégia de Pedro Passos Coelho para as directas do PSD foi combinada com Menezes, Ângelo Correia e Marco António Costa logo no início da campanha. Ninguém desmentiu a notícia, e Ângelo Correia até a confirmou implicitamente no dia seguinte, mas também não era preciso. Em rigor, já toda a gente percebeu quem é o candidato do menezismo. Menezes nunca conseguiu disfarçar o "ódio" (a palavra é de Vasco Pulido Valente) contra quem não lhe vem comer à mão. A equidistância não passava de retórica, e todos, conhecedores da personagem, a entendemos assim. Quanto a Marco António, o capataz da maior distrital laranjinha, prefere sem dúvida um líder mais flexível do que Manuela Ferreira Leite. Passos Coelho, um produto do aparelho como ele, serve perfeitamente.Tudo isto se sabia. O que não se sabe é que promessas fez Passos Coelho a Menezes e Marco António em troca do seu apoio. Terá sido o empenho do partido na regionalização?Manuela Ferreira Leite já disse claramente que é contra. Passos Coelho, sempre tão afirmativo (menos no que faz perder votos), tem guardado silêncio na matéria. Compreende-se.

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