Atenta Inquietude: O "CHUMBO" NÃO É O PAI DO SUCESSO

22-01-2011
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E eis que o burgo clama “Crime, passou com 9 negativas”, não pode ser, é a falência, é o caos, é o bater no fundo, é o vale tudo.Por partes, assim tratada a informação é provável que a opinião pública reaja em conformidade. No entanto, na minha modesta opinião, a esmagadora maioria dos comentários é, como se costuma dizer, ao lado. Vejamos. Em primeiro lugar, talvez a opinião pública se esqueça ou não saiba que temos uma das maiores, senão a maior taxa de “chumbo” dos países da OCDE na escolaridade obrigatória e que, está provado, que não é por chumbar, pura e simplesmente os alunos, que o sistema melhora, ou seja, nada garante que chumbando mais, o pessoal aprenda melhor, antes pelo contrário. A segunda questão é que, nas mais das vezes, chumbar um aluno é apenas uma medida administrativa, fica no ano em que está, e espera-se que por passar mais um ano o sucesso vai aparecer. Também está provado que assim não acontece, de uma forma geral os alunos que começam a chumbar tendem a continuar a chumbar.Nesta conformidade, a questão central não é o chumba, não chumba e quais os critérios (quantas disciplinas, por exemplo) é que tipo de apoio, que medidas e recursos devem estar disponíveis para alunos, professores e famílias de forma a evitar a última e genericamente ineficaz medida do chumbo. É necessário e isso, está a acontecer, deve ser dito, diversificar percursos de formação com diferentes cargas académicas e finalizando sempre com formação profissional. É necessário que se avalie a eficácia do trabalho desenvolvido nas escolas e dos apoios prestados. Estas são, do meu ponto de vista, algumas das questões centrais. O ruído com notícias deste tipo é apenas isso, ruído, parte dele demagógico, parte dele ignorante, parte dele ultraliberal e parte dele genuinamente preocupado com a qualidade do que passa nas nossas escolas.No entanto, o ruído não é o essencial.


E eis que o burgo clama “Crime, passou com 9 negativas”, não pode ser, é a falência, é o caos, é o bater no fundo, é o vale tudo.Por partes, assim tratada a informação é provável que a opinião pública reaja em conformidade. No entanto, na minha modesta opinião, a esmagadora maioria dos comentários é, como se costuma dizer, ao lado. Vejamos. Em primeiro lugar, talvez a opinião pública se esqueça ou não saiba que temos uma das maiores, senão a maior taxa de “chumbo” dos países da OCDE na escolaridade obrigatória e que, está provado, que não é por chumbar, pura e simplesmente os alunos, que o sistema melhora, ou seja, nada garante que chumbando mais, o pessoal aprenda melhor, antes pelo contrário. A segunda questão é que, nas mais das vezes, chumbar um aluno é apenas uma medida administrativa, fica no ano em que está, e espera-se que por passar mais um ano o sucesso vai aparecer. Também está provado que assim não acontece, de uma forma geral os alunos que começam a chumbar tendem a continuar a chumbar.Nesta conformidade, a questão central não é o chumba, não chumba e quais os critérios (quantas disciplinas, por exemplo) é que tipo de apoio, que medidas e recursos devem estar disponíveis para alunos, professores e famílias de forma a evitar a última e genericamente ineficaz medida do chumbo. É necessário e isso, está a acontecer, deve ser dito, diversificar percursos de formação com diferentes cargas académicas e finalizando sempre com formação profissional. É necessário que se avalie a eficácia do trabalho desenvolvido nas escolas e dos apoios prestados. Estas são, do meu ponto de vista, algumas das questões centrais. O ruído com notícias deste tipo é apenas isso, ruído, parte dele demagógico, parte dele ignorante, parte dele ultraliberal e parte dele genuinamente preocupado com a qualidade do que passa nas nossas escolas.No entanto, o ruído não é o essencial.

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