O Cachimbo de Magritte: Mais ou menos racional?

07-08-2010
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«A Union Fenosa elaborou um índice de eficiência energética para o sector doméstico em Portugal que constata que uma utilização mais racional da energia permitiria poupar 178 milhões de euros por ano» (Lusa via DD, 26.2.2008)..Este tipo de notícia, sobre a «utilização mais racional», seja da energia, da água, ou do que quer que seja, em bom rigor não tem muito sentido. Na verdade todos nós fazemos uma utilização profundamente racional da energia, tendo em conta os custos, os benefícios e a nossa capacidade financeira. O índice de eficiência de que se fala na notícia é uma abstracção que muito possivelmente ninguém segue à letra de forma escrupulosa. É uma espécie de ideal type.A verdade é que, bem vistas as coisas, nós somos muitos racionais -- o mais racionais possível -- na utilização da energia. Pura e simplesmente, o investimento/esforço não compensa o fundamentalismo tendo em conta os actuais preços/custos da energia. Todos nós optamos por uma abordagem o mais cómoda possível, na medida das nossas capacidades financeiras. Existe, no plano do concreto e não enquanto abstracção, «utilização mais racional»?


«A Union Fenosa elaborou um índice de eficiência energética para o sector doméstico em Portugal que constata que uma utilização mais racional da energia permitiria poupar 178 milhões de euros por ano» (Lusa via DD, 26.2.2008)..Este tipo de notícia, sobre a «utilização mais racional», seja da energia, da água, ou do que quer que seja, em bom rigor não tem muito sentido. Na verdade todos nós fazemos uma utilização profundamente racional da energia, tendo em conta os custos, os benefícios e a nossa capacidade financeira. O índice de eficiência de que se fala na notícia é uma abstracção que muito possivelmente ninguém segue à letra de forma escrupulosa. É uma espécie de ideal type.A verdade é que, bem vistas as coisas, nós somos muitos racionais -- o mais racionais possível -- na utilização da energia. Pura e simplesmente, o investimento/esforço não compensa o fundamentalismo tendo em conta os actuais preços/custos da energia. Todos nós optamos por uma abordagem o mais cómoda possível, na medida das nossas capacidades financeiras. Existe, no plano do concreto e não enquanto abstracção, «utilização mais racional»?

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