Trix-Nitrix: Ministro leva demasiado a sério debate na AR

04-08-2010
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Já referi que na minha experiência na Assembleia Municipal de Lisboa, quando menos se espera, os deputados municipais do PS e do PSD começam a insultar-se sem ninguém perceber a razão, nem a causa. Entram numa espiral de violência verbal que na maioria dos casos deveria acabar à chapada, ou com zangas para toda a vida. E, como já tenho dito, não é que os encontro nos corredores em alegre cavaqueira.Na Assembleia da República deve-se passar o mesmo, simplesmente o primeiro-ministro ao estabelecer um estilo sobranceiro e arrogante, respondendo sempre em tom malcriado e arruaceiro, permitiu que os seus ministros, incapazes de assumirem aquilo que para José Sócrates é encenação e propósito deliberado de humilhar e enfraquecer os seus adversários, se convençam que podem actuar do mesmo modo, incapazes que estão de distinguir a linha que separa os comportamentos inqualificáveis dos de animal feroz, que pretende paralisar os adversários. Manuel Pinho deixou-se arrastar por este clima e a uns apartes do Bernardino Soares, do PCP, achou que tinha autorização do seu chefe para lhe responder malcriadamente. Excedeu-se e deu-se ao desfrute de todo o país. Para a próxima, que provavelmente já não haverá, terá que compreender que aquele estilo é uma encenação para televisão e eleitores verem e não para ser levado a sério.


Já referi que na minha experiência na Assembleia Municipal de Lisboa, quando menos se espera, os deputados municipais do PS e do PSD começam a insultar-se sem ninguém perceber a razão, nem a causa. Entram numa espiral de violência verbal que na maioria dos casos deveria acabar à chapada, ou com zangas para toda a vida. E, como já tenho dito, não é que os encontro nos corredores em alegre cavaqueira.Na Assembleia da República deve-se passar o mesmo, simplesmente o primeiro-ministro ao estabelecer um estilo sobranceiro e arrogante, respondendo sempre em tom malcriado e arruaceiro, permitiu que os seus ministros, incapazes de assumirem aquilo que para José Sócrates é encenação e propósito deliberado de humilhar e enfraquecer os seus adversários, se convençam que podem actuar do mesmo modo, incapazes que estão de distinguir a linha que separa os comportamentos inqualificáveis dos de animal feroz, que pretende paralisar os adversários. Manuel Pinho deixou-se arrastar por este clima e a uns apartes do Bernardino Soares, do PCP, achou que tinha autorização do seu chefe para lhe responder malcriadamente. Excedeu-se e deu-se ao desfrute de todo o país. Para a próxima, que provavelmente já não haverá, terá que compreender que aquele estilo é uma encenação para televisão e eleitores verem e não para ser levado a sério.

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