O Cachimbo de Magritte: Aeroporto e democracia representativa

07-08-2010
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Em democracia o poder pertence aos cidadãos que, na impossibilidade prática de o exercerem directamente (lamento camaradas mas não resulta mesmo), elegem os seus representantes a quem atribuem um mandato popular. A construção de um novo aeroporto internacional é um exemplo de uma decisão que, pela complexidade técnica, não pode ser tomada directamente pelo Povo.Venha pois o debate público. Venham os partidos políticos e a sociedade civil. Venham os comentadores e até o Miguel Sousa Tavares com as suas muitas certezas. Venham estudos técnicos, quantos mais melhor, discutidos à exaustão. Mas chegará um momento em que a decisão final terá de ser tomada. Uma decisão política embora com uma forte componente técnica.Esse momento será um teste decisivo à credibilidade deste Governo. Das duas uma. Ou confiamos no Primeiro-Ministro – e MOP mesmo que se chame Mário Lino – para tudo visto e ponderado decidir segundo o interesse nacional. Ou não confiamos. E se não confiamos mais vale trocar de governo porque este já não lá está a fazer nada.


Em democracia o poder pertence aos cidadãos que, na impossibilidade prática de o exercerem directamente (lamento camaradas mas não resulta mesmo), elegem os seus representantes a quem atribuem um mandato popular. A construção de um novo aeroporto internacional é um exemplo de uma decisão que, pela complexidade técnica, não pode ser tomada directamente pelo Povo.Venha pois o debate público. Venham os partidos políticos e a sociedade civil. Venham os comentadores e até o Miguel Sousa Tavares com as suas muitas certezas. Venham estudos técnicos, quantos mais melhor, discutidos à exaustão. Mas chegará um momento em que a decisão final terá de ser tomada. Uma decisão política embora com uma forte componente técnica.Esse momento será um teste decisivo à credibilidade deste Governo. Das duas uma. Ou confiamos no Primeiro-Ministro – e MOP mesmo que se chame Mário Lino – para tudo visto e ponderado decidir segundo o interesse nacional. Ou não confiamos. E se não confiamos mais vale trocar de governo porque este já não lá está a fazer nada.

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