Esquerda trava alterações do CDS ao RSI

25-01-2011
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Na abertura do debate, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, salientou o desvirtuar da ideia original quando o subsídio foi criado. "O rendimento mínimo está cada vez mais transformado numa prestação que não é transitória e num expediente para quem não quer trabalhar e recebe uma mesada do Estado", disse, destacando os desvios criados pela prestação social: uma família beneficiária "pode ter mais rendimento" do que um agregado que não tem este apoio e pode ser menos penalizada no IRS. Portas defendeu a necessidade de uma maior fiscalização e de uma auditoria global antes de impor um tecto máximo aos gastos com este apoio como pretende o Governo. No ponto da fiscalização, o CDS ganhou o apoio do PSD, que, através de Adão e Silva, lembrou que nos últimos cinco anos o número de beneficiários duplicou - são agora perto de 400 mil.

Pelo PS, a deputada Sónia Fertuzinhos insurgiu-se contra o discurso do CDS. "Fiscalização não rima com populismo, não rima com desconfiança dos mais pobres por serem mais pobres", disse, contrariando a ideia de que o Governo tem sido negligente na aplicação do subsídio: "Quem aumentou a fiscalização foi o Governo PS, não foi o CDS, quem aumentou os contratos de inserção de 20 por cento para 90 por cento foi o PS, não foi o CDS".

O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, começou por fazer a síntese dos últimos dias: "Para a direita, com o apoio do PS, abriu a caça aos pobres, aos desempregados". E, depois de refutar os argumentos do CDS, acusou o PS de usar o RSI como "arma de chantagem política eleitoral": "O PS põe funcionários a sussurrar ao ouvido que têm de votar no PS senão o subsídio é cortado".

Na abertura do debate, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, salientou o desvirtuar da ideia original quando o subsídio foi criado. "O rendimento mínimo está cada vez mais transformado numa prestação que não é transitória e num expediente para quem não quer trabalhar e recebe uma mesada do Estado", disse, destacando os desvios criados pela prestação social: uma família beneficiária "pode ter mais rendimento" do que um agregado que não tem este apoio e pode ser menos penalizada no IRS. Portas defendeu a necessidade de uma maior fiscalização e de uma auditoria global antes de impor um tecto máximo aos gastos com este apoio como pretende o Governo. No ponto da fiscalização, o CDS ganhou o apoio do PSD, que, através de Adão e Silva, lembrou que nos últimos cinco anos o número de beneficiários duplicou - são agora perto de 400 mil.

Pelo PS, a deputada Sónia Fertuzinhos insurgiu-se contra o discurso do CDS. "Fiscalização não rima com populismo, não rima com desconfiança dos mais pobres por serem mais pobres", disse, contrariando a ideia de que o Governo tem sido negligente na aplicação do subsídio: "Quem aumentou a fiscalização foi o Governo PS, não foi o CDS, quem aumentou os contratos de inserção de 20 por cento para 90 por cento foi o PS, não foi o CDS".

O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, começou por fazer a síntese dos últimos dias: "Para a direita, com o apoio do PS, abriu a caça aos pobres, aos desempregados". E, depois de refutar os argumentos do CDS, acusou o PS de usar o RSI como "arma de chantagem política eleitoral": "O PS põe funcionários a sussurrar ao ouvido que têm de votar no PS senão o subsídio é cortado".

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