O Cachimbo de Magritte: Quo Vadis Açores?

08-08-2010
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Que o "avanço" das autonomias, e em particular a dos Açores, vão alterar a natureza e a forma do Estado português ninguém duvide. Por isso, o novo estatuto autonómico dos Açores é apenas mais um passo em direcção, senão à independência, pelo menos à condição de estado associado da República Portuguesa.Do lado do continente, e para já, é melhor começar a pensar em reduzir as transferências financeiras para os Açores. É que se os açorianos querem mais poder - e querem-no sem discussão política séria entre todos os portugueses -, melhor será começar a fechar a torneira do financiamento à região autónoma dos Açores. Frontalmente e com discussão entre todos os portugueses, particularmente os dos distritos do interior do território continental. Precisamos do nosso dinheiro para resolver os nossos problemas. E se os açorianos quiserem a independência, que a Constituição proíbe, que lhes seja dada à revelia da Constituição (que pelos vistos é irrelevante para grande parte dos portugueses). Digo isto porque, afinal, o arquipélago de Cabo Verde é independente há mais de trinta anos e não só não se tem dado mal com a situação, como Portugal também não.


Que o "avanço" das autonomias, e em particular a dos Açores, vão alterar a natureza e a forma do Estado português ninguém duvide. Por isso, o novo estatuto autonómico dos Açores é apenas mais um passo em direcção, senão à independência, pelo menos à condição de estado associado da República Portuguesa.Do lado do continente, e para já, é melhor começar a pensar em reduzir as transferências financeiras para os Açores. É que se os açorianos querem mais poder - e querem-no sem discussão política séria entre todos os portugueses -, melhor será começar a fechar a torneira do financiamento à região autónoma dos Açores. Frontalmente e com discussão entre todos os portugueses, particularmente os dos distritos do interior do território continental. Precisamos do nosso dinheiro para resolver os nossos problemas. E se os açorianos quiserem a independência, que a Constituição proíbe, que lhes seja dada à revelia da Constituição (que pelos vistos é irrelevante para grande parte dos portugueses). Digo isto porque, afinal, o arquipélago de Cabo Verde é independente há mais de trinta anos e não só não se tem dado mal com a situação, como Portugal também não.

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