A ministra da Saúde defendeu ontem no Parlamento que a redução de cinco por cento nas horas extraordinárias dos hospitais vai afectar praticamente apenas os serviços de urgência - que terão de "reorganizar" as suas equipas - e garantiu que o que pediu às unidades públicas não foram "cortes cegos". Ana Jorge considerou ainda que há "um consumo excessivo" de consultas de especialidade.
"Falar exclusivamente do que está mal é prestar um mau serviço ao SNS", avisou a ministra, durante o debate de urgência convocado pelo PCP, durante o qual criticou os "ataques sistemáticos" feitos ao SNS.
"Quem ataca o SNS é a senhora ministra", retorquiu o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, para quem os cortes preconizados em horas extraordinárias vão implicar o encerramento de mais serviços ou a diminuição de horários. "Era isto que estava em preparação nas urgências pediátricas de Setúbal", notou.
Ana Jorge reconheceu também que não conseguiu um acordo com os enfermeiros (que ontem fizeram greve) - "Chegámos ao fim da etapa de negociação das questões essencialmente salariais" -, mas defendeu que ficou expresso um "clima de bom diálogo social".
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A ministra da Saúde defendeu ontem no Parlamento que a redução de cinco por cento nas horas extraordinárias dos hospitais vai afectar praticamente apenas os serviços de urgência - que terão de "reorganizar" as suas equipas - e garantiu que o que pediu às unidades públicas não foram "cortes cegos". Ana Jorge considerou ainda que há "um consumo excessivo" de consultas de especialidade.
"Falar exclusivamente do que está mal é prestar um mau serviço ao SNS", avisou a ministra, durante o debate de urgência convocado pelo PCP, durante o qual criticou os "ataques sistemáticos" feitos ao SNS.
"Quem ataca o SNS é a senhora ministra", retorquiu o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, para quem os cortes preconizados em horas extraordinárias vão implicar o encerramento de mais serviços ou a diminuição de horários. "Era isto que estava em preparação nas urgências pediátricas de Setúbal", notou.
Ana Jorge reconheceu também que não conseguiu um acordo com os enfermeiros (que ontem fizeram greve) - "Chegámos ao fim da etapa de negociação das questões essencialmente salariais" -, mas defendeu que ficou expresso um "clima de bom diálogo social".