PS avança com proposta para reduzir as "pontes"

18-06-2010
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O Partido Socialista vai avançar com uma proposta para eliminar dois feriados religiosos e dois civis, que seriam transferidos para a segunda-feira do fim-de-semana respectivo. "As ideias mereceram consenso na bancada", disse o vice-presidente Ricardo Rodrigues.

A proposta não aponta quais os feriados em concreto a eliminar, mas salvaguarda o Natal e o Ano Novo. O objectivo é reduzir as "pontes". Por exemplo, se o 25 de Abril for a uma quinta-feira, passa para a segunda-feira seguinte. "O que interessa é o conteúdo e não o dia do acontecimento", justificou Teresa Venda, co-autora do projecto com Rosário Carneiro.

PCP e BE têm muitas reservas. "É muito vago", afirmou a bloquista Catarina Martins. E mudar feriados como o 25 de Abril ou o 1.º de Maio "é totalmente inaceitável", afirmou o comunista Bernardino Soares.

Quanto à supressão de feriados religiosos, os bispos remetem qualquer decisão para um diálogo institucional entre Portugal e o Vaticano, tal como previsto na Concordata. Para já, os bispos manifestam-se disponíveis para dialogar sobre o assunto. S.R., N.S. e A.M.

O Partido Socialista vai avançar com uma proposta para eliminar dois feriados religiosos e dois civis, que seriam transferidos para a segunda-feira do fim-de-semana respectivo. "As ideias mereceram consenso na bancada", disse o vice-presidente Ricardo Rodrigues.

A proposta não aponta quais os feriados em concreto a eliminar, mas salvaguarda o Natal e o Ano Novo. O objectivo é reduzir as "pontes". Por exemplo, se o 25 de Abril for a uma quinta-feira, passa para a segunda-feira seguinte. "O que interessa é o conteúdo e não o dia do acontecimento", justificou Teresa Venda, co-autora do projecto com Rosário Carneiro.

PCP e BE têm muitas reservas. "É muito vago", afirmou a bloquista Catarina Martins. E mudar feriados como o 25 de Abril ou o 1.º de Maio "é totalmente inaceitável", afirmou o comunista Bernardino Soares.

Quanto à supressão de feriados religiosos, os bispos remetem qualquer decisão para um diálogo institucional entre Portugal e o Vaticano, tal como previsto na Concordata. Para já, os bispos manifestam-se disponíveis para dialogar sobre o assunto. S.R., N.S. e A.M.

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