O Cachimbo de Magritte: Jean-Marie Lustiger, arcebispo emérito de Paris (17/9/26-5/8/07)

05-08-2010
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"Falo como testemunha da mensagem de que sou apóstolo. A vocação recebida de Cristo autoriza-me a isso e a minha missão de bispo obriga-me a isso. São meus, como homem e como cidadão, os problemas da sociedade. Como guardar-me de confusões sempre possíveis? Não posso intervir nas opções concretas e nas arbitragens da política como representante de um grupo de pressão. Em virtude da minha missão, devo intervir antes no que as motiva e nas suas implicações morais e religiosas. Um bispo católico, cidadão francês, evita confundir os compromissos inerentes a estas duas responsabilidades pessoais. Abster-se de influenciar o jogo das forças políticas é respeitar a liberdade dos seus concidadãos, católicos ou não. Mas esclarecer as consequências espirituais das decisões políticas é exercer o papel de sentinela." Jean-Marie Lustiger, Sê Digno da Condição Humana, 1997, p. 5.


"Falo como testemunha da mensagem de que sou apóstolo. A vocação recebida de Cristo autoriza-me a isso e a minha missão de bispo obriga-me a isso. São meus, como homem e como cidadão, os problemas da sociedade. Como guardar-me de confusões sempre possíveis? Não posso intervir nas opções concretas e nas arbitragens da política como representante de um grupo de pressão. Em virtude da minha missão, devo intervir antes no que as motiva e nas suas implicações morais e religiosas. Um bispo católico, cidadão francês, evita confundir os compromissos inerentes a estas duas responsabilidades pessoais. Abster-se de influenciar o jogo das forças políticas é respeitar a liberdade dos seus concidadãos, católicos ou não. Mas esclarecer as consequências espirituais das decisões políticas é exercer o papel de sentinela." Jean-Marie Lustiger, Sê Digno da Condição Humana, 1997, p. 5.

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