Louçã: "telenovela" dos banqueiros revelou quem são os donos do país

27-04-2011
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Num jantar-comício em S. João da Madeira, Francisco Louçã começou por defender que estes são tempos de uma “confusão monumental”, marcada pelos “silêncios do Presidente [da República], pelas birras do Governo, por SMS e telefonemas [entre José Sócrates e Pedro Passos Coelho]” e até por dias mais “acelerados” que justificarão que “ainda não tenham passado duas semanas” sobre a demissão do primeiro-ministro e “já cá esteja o FMI”.

Depois, referindo-se às intervenções públicas que se seguiram à demissão do Governo por parte dos “homens da banca, patrões da Sonae e outros poderosos”, Francisco Louçã comentou “a telenovela em que todos os dias um banqueiro e depois o outro” apoiaram publicamente a chegada do FMI: “Vimos os homens mais ricos do país darem as suas ordens - baixar os salários, [criar] mais desemprego, mudar a lei laboral, [provocar] mais precariedade, atacar a Segurança Social, [avançar com] privatizações”.

“Pela primeira vez”, sintetizou o líder do Bloco, “Portugal viu os seus donos”. Para Francisco Louçã, a intervenção do FMI na gestão nacional “é a consequência, o instrumento e o meio da política que o Governo desencadeou há vários anos com a criação de desemprego, a destruição da indústria, o ataque aos pensionistas”.

A 5 de Junho, votar no PS, no PSD ou no CDS será, portanto, “a mesmíssima coisa”, na medida em que, tal como a troika é uma estrutura tripartida, em que FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu constituem “três faces da mesma moeda”, também esses partidos “estão juntos para fazer um garrote à economia e à sociedade portuguesa”. “Não existe esta troika [do FMI] sem outra dentro de portas, que é a do PS com o PSD e o CDS”, explicou Francisco Louçã. “Todos querem chegar ao Governo sem qualquer proposta”.

Argumentando que o voto no Bloco de Esquerda é a opção por uma “alternativa de coragem, clareza e combate”, Louçã revelou depois que o objectivo da comissão distrital do partido para as próximas legislativas é a eleição de um segundo deputado pelo círculo de Aveiro. Nesse contexto, deverá ser Odete Costa a acompanhar o recandidato Pedro Filipe Soares.

Num jantar-comício em S. João da Madeira, Francisco Louçã começou por defender que estes são tempos de uma “confusão monumental”, marcada pelos “silêncios do Presidente [da República], pelas birras do Governo, por SMS e telefonemas [entre José Sócrates e Pedro Passos Coelho]” e até por dias mais “acelerados” que justificarão que “ainda não tenham passado duas semanas” sobre a demissão do primeiro-ministro e “já cá esteja o FMI”.

Depois, referindo-se às intervenções públicas que se seguiram à demissão do Governo por parte dos “homens da banca, patrões da Sonae e outros poderosos”, Francisco Louçã comentou “a telenovela em que todos os dias um banqueiro e depois o outro” apoiaram publicamente a chegada do FMI: “Vimos os homens mais ricos do país darem as suas ordens - baixar os salários, [criar] mais desemprego, mudar a lei laboral, [provocar] mais precariedade, atacar a Segurança Social, [avançar com] privatizações”.

“Pela primeira vez”, sintetizou o líder do Bloco, “Portugal viu os seus donos”. Para Francisco Louçã, a intervenção do FMI na gestão nacional “é a consequência, o instrumento e o meio da política que o Governo desencadeou há vários anos com a criação de desemprego, a destruição da indústria, o ataque aos pensionistas”.

A 5 de Junho, votar no PS, no PSD ou no CDS será, portanto, “a mesmíssima coisa”, na medida em que, tal como a troika é uma estrutura tripartida, em que FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu constituem “três faces da mesma moeda”, também esses partidos “estão juntos para fazer um garrote à economia e à sociedade portuguesa”. “Não existe esta troika [do FMI] sem outra dentro de portas, que é a do PS com o PSD e o CDS”, explicou Francisco Louçã. “Todos querem chegar ao Governo sem qualquer proposta”.

Argumentando que o voto no Bloco de Esquerda é a opção por uma “alternativa de coragem, clareza e combate”, Louçã revelou depois que o objectivo da comissão distrital do partido para as próximas legislativas é a eleição de um segundo deputado pelo círculo de Aveiro. Nesse contexto, deverá ser Odete Costa a acompanhar o recandidato Pedro Filipe Soares.

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