Julgamento dos dois sindicalistas detidos nos confrontos em São Bento foi adiado

25-01-2011
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O julgamento de um dos dirigentes sindicais detidos na terça-feira passada durante os incidentes com a polícia à porta da residência oficial do primeiro-ministro, José Sócrates, foi adiado para 31 de Janeiro, a pedido do advogado do sindicalista para preparar a defesa.

José Manuel Marques, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), vem acusado de desobediência e resistência. Foi por se ter atirado ao chão e de ter oferecido resistência e incitado outros a fazer o mesmo, afirmou ontem a sindicalista Ana Avoila à saída do tribunal. Uma afirmação que arrancou gritos - "mentirosos!" - de uma pequena manifestação presente no Campus da Justiça. O sindicalista nega a acusação e diz que foi arrastado e empurrado no calor dos ânimos exaltados.

O outro detido, Marco Rosa, da Fe- deração Nacional dos Professores (Fenprof), afirmou aos jornalistas ter saído sem estar acusado de nada e que a primeira audiência ficou marcada para 2 de Fevereiro próximo."O Ministério Público precisa de mais tempo para recolher dados para me acusar", disse Marco Rosa. Os dois sindicalistas anunciaram, entretanto, que vão processar quem os algemou.

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Ontem, no Parlamento, PCP e Bloco de Esquerda classificaram as detenções como "abuso de poder" e "desproporcionadas".

O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, viu as detenções dos sindicalistas como "um sinal de nervosismo" do Governo. E exige explicações do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que vai ao Parlamento na terça-feira.

Bernardino Soares criticou o "silêncio" dos "60 deputados do PS" na bancada: "Quero registar o facto de nenhum deputado vir justificar a acção policial como um incómodo com o que se passou ali, a poucos metros da Assembleia, justificar o injustificável". com Sofia Rodrigues

O julgamento de um dos dirigentes sindicais detidos na terça-feira passada durante os incidentes com a polícia à porta da residência oficial do primeiro-ministro, José Sócrates, foi adiado para 31 de Janeiro, a pedido do advogado do sindicalista para preparar a defesa.

José Manuel Marques, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), vem acusado de desobediência e resistência. Foi por se ter atirado ao chão e de ter oferecido resistência e incitado outros a fazer o mesmo, afirmou ontem a sindicalista Ana Avoila à saída do tribunal. Uma afirmação que arrancou gritos - "mentirosos!" - de uma pequena manifestação presente no Campus da Justiça. O sindicalista nega a acusação e diz que foi arrastado e empurrado no calor dos ânimos exaltados.

O outro detido, Marco Rosa, da Fe- deração Nacional dos Professores (Fenprof), afirmou aos jornalistas ter saído sem estar acusado de nada e que a primeira audiência ficou marcada para 2 de Fevereiro próximo."O Ministério Público precisa de mais tempo para recolher dados para me acusar", disse Marco Rosa. Os dois sindicalistas anunciaram, entretanto, que vão processar quem os algemou.

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Ontem, no Parlamento, PCP e Bloco de Esquerda classificaram as detenções como "abuso de poder" e "desproporcionadas".

O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, viu as detenções dos sindicalistas como "um sinal de nervosismo" do Governo. E exige explicações do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que vai ao Parlamento na terça-feira.

Bernardino Soares criticou o "silêncio" dos "60 deputados do PS" na bancada: "Quero registar o facto de nenhum deputado vir justificar a acção policial como um incómodo com o que se passou ali, a poucos metros da Assembleia, justificar o injustificável". com Sofia Rodrigues

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