PCP acusa PS de esconder intenção de aceitar "submissamente" imposições do FMI e da UE

28-04-2011
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“O programa apresentado pelo PS é um programa que visa no fundamental esconder as suas responsabilidades na situação do país, esconder que têm a intenção de aceitar submissamente as imposições do FMI e da União Europeia”, afirmou o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, numa declaração aos jornalistas na sede do partido a propósito do programa eleitoral do PS, que foi apresentado quarta-feira.

Considerando que apesar das “expressões eufemísticas” utilizadas no programa, o PS esconde intenções como avançar com “o despedimento mais fácil”, Bernardino Soares apontou ainda contradições entre o que é defendido e as políticas que os socialistas têm desenvolvido.

“A maior parte do que ali vem está em contradição com a política efectuada, não se pode falar em defesa do Serviço Nacional de Saúde quando os hospitais estão à míngua a pedir às pessoas para levar os medicamentos e os medicamentos estão cada vez mais caros”, salientou, apontando ainda como exemplos da “contradição” a ausência de combate ao “flagelo dos falsos recibos verdes”.

Por isso, resumiu o líder da bancada comunista, há “uma grande incoerência no programa entre aquilo que se diz e aquilo que se pratica e a falta da explicitação da verdadeira política que o PS quer”.

“O programa apresentado pelo PS é um programa que visa no fundamental esconder as suas responsabilidades na situação do país, esconder que têm a intenção de aceitar submissamente as imposições do FMI e da União Europeia”, afirmou o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, numa declaração aos jornalistas na sede do partido a propósito do programa eleitoral do PS, que foi apresentado quarta-feira.

Considerando que apesar das “expressões eufemísticas” utilizadas no programa, o PS esconde intenções como avançar com “o despedimento mais fácil”, Bernardino Soares apontou ainda contradições entre o que é defendido e as políticas que os socialistas têm desenvolvido.

“A maior parte do que ali vem está em contradição com a política efectuada, não se pode falar em defesa do Serviço Nacional de Saúde quando os hospitais estão à míngua a pedir às pessoas para levar os medicamentos e os medicamentos estão cada vez mais caros”, salientou, apontando ainda como exemplos da “contradição” a ausência de combate ao “flagelo dos falsos recibos verdes”.

Por isso, resumiu o líder da bancada comunista, há “uma grande incoerência no programa entre aquilo que se diz e aquilo que se pratica e a falta da explicitação da verdadeira política que o PS quer”.

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