"Não basta pedir uma atitude diferente aos políticos", diz Bernardino Soares

05-10-2010
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Na cerimónia de comemoração do centenário da República, no Paços do Concelho, Lisboa, o Presidente da República defendeu hoje "um compromisso político de coesão nacional", considerando que as forças políticas, sem abandonar as suas diferentes perspetivas, devem compreender a "gravidade do tempo presente".

"Tudo farei para que prevaleça uma cultura de diálogo e de responsabilidade que permita alcançar os entendimentos necessários à resolução dos problemas do país", sublinhou o Presidente da República, que em momento algum da sua intervenção se referiu diretamente às negociações do Orçamento do Estado para 2010, que nas últimas semanas tem motivado acesa troca de argumentos entre PS e PSD.

Em declarações aos jornalistas no final da cerimónia, o presidente do grupo parlamentar comunista rejeitou o apelo de Cavaco Silva.

"É precisar mudar políticas"

"Não basta pedir mais esforço, não basta pedir à classe política para ter uma atitude diferente, porque isso significa pôr no mesmo barco aqueles que tomam estas injustas medidas e aqueles que, como o PCP, as combatem e justamente exigem uma alteração desta política", disse.

Para Bernardino Soares, o que o país precisa é que "as políticas mudem e sejam postas ao serviço da população e desenvolvimento do país e não continuando neste caminho desastroso para o desenvolvimento nacional como está a ser seguido e como as recentes medidas de fortíssima penalização dos salários e das reformas bem demonstram".

O dirigente comunista afirmou ainda que o primeiro ministro, José Sócrates, "não quer ser confrontado com a gravidade das decisões que tem vindo a tomar e com o facto de elas não terem resolvido e não irem resolver no futuro os problemas fundamentais do país".

Na cerimónia de comemoração do centenário da República, no Paços do Concelho, Lisboa, o Presidente da República defendeu hoje "um compromisso político de coesão nacional", considerando que as forças políticas, sem abandonar as suas diferentes perspetivas, devem compreender a "gravidade do tempo presente".

"Tudo farei para que prevaleça uma cultura de diálogo e de responsabilidade que permita alcançar os entendimentos necessários à resolução dos problemas do país", sublinhou o Presidente da República, que em momento algum da sua intervenção se referiu diretamente às negociações do Orçamento do Estado para 2010, que nas últimas semanas tem motivado acesa troca de argumentos entre PS e PSD.

Em declarações aos jornalistas no final da cerimónia, o presidente do grupo parlamentar comunista rejeitou o apelo de Cavaco Silva.

"É precisar mudar políticas"

"Não basta pedir mais esforço, não basta pedir à classe política para ter uma atitude diferente, porque isso significa pôr no mesmo barco aqueles que tomam estas injustas medidas e aqueles que, como o PCP, as combatem e justamente exigem uma alteração desta política", disse.

Para Bernardino Soares, o que o país precisa é que "as políticas mudem e sejam postas ao serviço da população e desenvolvimento do país e não continuando neste caminho desastroso para o desenvolvimento nacional como está a ser seguido e como as recentes medidas de fortíssima penalização dos salários e das reformas bem demonstram".

O dirigente comunista afirmou ainda que o primeiro ministro, José Sócrates, "não quer ser confrontado com a gravidade das decisões que tem vindo a tomar e com o facto de elas não terem resolvido e não irem resolver no futuro os problemas fundamentais do país".

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