Bernardino Soares fala em necessidade de "ruptura"

25-04-2011
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O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares...

Bernardino Soares fala em necessidade de "ruptura"

25 ABRIL 2011 (CM)

O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, não se identificou com nenhum dos discursos proferidos nas cerimónias oficiais do 25 de Abril e argumentou que o rumo do país passa necessariamente por uma "alternativa" e "ruptura" saída das eleições. .

"Deve ser o povo português nas próximas eleições a decidir qual é o rumo do país e isso faz-se, do nosso ponto de vista, lutando por uma alternativa, por uma ruptura, e não pela continuidade da mesma política, que é o que tem desgraçado o país", afirmou Bernardino Soares, no final da cerimónia de comemoração do 37º aniversário do 25 de Abril, que decorreu no Palácio de Belém, em que intervieram além do Presidente, Cavaco Silva, os antigos chefes de Estado Jorge Sampaio, Mário Soares e Ramalho Eanes. Questionado sobre se também se tinha identificado mais com o discurso de Jorge Sampaio, Bernardino Soares respondeu não se ter identificado "em particular com nenhum destes discursos". "O discurso com que me identifiquei mais foi com o do Bernardo Sassetti e do Mário Laginha", acrescentou, usando o humor, sobre a dupla de pianistas que interpretou temas de Zeca Afonso, no final da cerimónia. Sobre o apelo do Presidente, Cavaco Silva, a uma menor crispação, o líder parlamentar do PCP afirmou que "a maior parte da agressividade é entre os partidos que defendem no fundamental a mesma política, porque não é preciso agressividade para defender políticas diferentes". "É isso que nós fazemos, com frontalidade. Isso é desejável em democracia, defender os nossos pontos de vista e defender que para o país sair da crise em que está não pode ter a mesma política que o levou à situação em que estamos neste momento", sustentou.

O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares...

Bernardino Soares fala em necessidade de "ruptura"

25 ABRIL 2011 (CM)

O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, não se identificou com nenhum dos discursos proferidos nas cerimónias oficiais do 25 de Abril e argumentou que o rumo do país passa necessariamente por uma "alternativa" e "ruptura" saída das eleições. .

"Deve ser o povo português nas próximas eleições a decidir qual é o rumo do país e isso faz-se, do nosso ponto de vista, lutando por uma alternativa, por uma ruptura, e não pela continuidade da mesma política, que é o que tem desgraçado o país", afirmou Bernardino Soares, no final da cerimónia de comemoração do 37º aniversário do 25 de Abril, que decorreu no Palácio de Belém, em que intervieram além do Presidente, Cavaco Silva, os antigos chefes de Estado Jorge Sampaio, Mário Soares e Ramalho Eanes. Questionado sobre se também se tinha identificado mais com o discurso de Jorge Sampaio, Bernardino Soares respondeu não se ter identificado "em particular com nenhum destes discursos". "O discurso com que me identifiquei mais foi com o do Bernardo Sassetti e do Mário Laginha", acrescentou, usando o humor, sobre a dupla de pianistas que interpretou temas de Zeca Afonso, no final da cerimónia. Sobre o apelo do Presidente, Cavaco Silva, a uma menor crispação, o líder parlamentar do PCP afirmou que "a maior parte da agressividade é entre os partidos que defendem no fundamental a mesma política, porque não é preciso agressividade para defender políticas diferentes". "É isso que nós fazemos, com frontalidade. Isso é desejável em democracia, defender os nossos pontos de vista e defender que para o país sair da crise em que está não pode ter a mesma política que o levou à situação em que estamos neste momento", sustentou.

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