Há muito tempo que queria escrever sobre isto.Estranhamente, as pessoas que defendem o aborto não gostam de falar disto. Sempre que surgia a questão em debates e conferências, chocavam-se com as mulheres a serem levadas a julgamento ou para a prisão, com as mulheres a sofrerem os horrores desse "flagelo" do aborto clandestino, a terem de se deslocar a Espanha e a sofrer a dupla e injusta diminuição financeira, etc. Essas pessoas, porém, não se chocavam nem um pouco quando psicólogos, psiquiatras, médicos, psicoterapeutas e outros especialistas falavam do trauma pós-aborto e nas marcas profundas que o aborto deixa nas mulheres, que culminam não raras vezes em situações dramáticas.O Síndroma Pós-aborto é estudado em todo o mundo, por profissionais competentes que procuram as suas causas verdadeiras, os seus sintomas, as consequências e as possíveis formas de cura. Tem sido objecto de estudo, por exemplo, a relação entre o aborto e os abusos sexuais e/ou maus tratos em crianças (Prof. Dr. Philipe Ney, Canadá - este professor estudou durante muitos ano a relação entre o aborto e os subsequentes maus tratos sobre crianças; a maior parte da sua análise centrou-se no papel do aborto na destruição de laços afectivos com outros filhos, no enfraquecimento do instinto materno, na redução da resistência à violência, em altos níveis de cólera, raiva e depressão), ou o impacto do aborto na mulher, no homem e na sociedade (Dr. David Reardon, Director do Elliot Institute
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Os testemunhos de mulheres como aqueles que ouvimos dos EUA (como recorda o Pedro aqui ), ou como aqueles que lemos no Público de ontem, combinados com casos de estudos terapêuticos e relatos de casos criminais, mostram de forma conclusiva que o aborto pode criar situações de colapso emocional que podem ter resultados trágicos. O aborto causa traumas não só às mulheres que os praticam mas também aos pais, às famílias, às crianças e à sociedade. Por isso é que o aborto não é só um problema das mulheres, se o fosse não valeria a pena tanta tinta corrida neste e outros espaços! Depois de as ouvir fiquei sem dúvidas: o problema dos hospitais e dos dinheiros públicos, das clínicas privadas que vão ganhar com os abortos, das mulheres que vão a julgamento sem nunca irem presas, ofuscam o “coração” da questão: a mulher e o seu filho.São estes os sintomas do Síndroma/trauma pós-aborto:- Entorpecimento dos sentimentos- Endurecimento do coração que resulta em cinismo- Reacções de autómato associadas a profundo sentimento de vazio e solidão, sensação de corpo interiormente destruído- Reacções físicas, suores, perturbações do sono, pesadelos, choros convulsivos, por vezes dias a fio- Fixação do olhar em bebés e mulheres grávidas ou, pelo contrário pânico em os avistar- Desejo incontrolado em reparar o dano do aborto com outra gravidez, que provavelmente leva a outro aborto, sucessivamente- Dificuldade de concentração- Actividade frenética, obsessão de reviver o aborto (memória intrusiva) ou, pelo contrário, o apagamento na memória dos pormenores- Perturbações sexuais, frigidez- Agressividade para com o homem e contra si própria- Perturbações nas relações familiares- Ruptura nas amizades- Sentimentos de culpa e auto-condenação- Medo de ser castigado pelos outros filhos vivos- Abuso de medicamentos, álcool e drogas- Tentativas de suicídio.(ver aqui .)Para alguns isto não passa de um “exagero”, mera estratégia de convencimento. Ora, sugeria que consultassem o site do Elliot Institute, vissem as Revistas, dessem uma olhadela nos milhares de processos de mulheres que acabaram em tribunal e, aí sim, efectivamente, na prisão por consumo de álcool e drogas, por abusos e violências, como consequência de abortos.E estes sintomas não poupam ninguém, são indiferentes ao quadro de clandestinidade ou legalidade em que o aborto é praticado. Não deixam de ter lugar por serem os dinheiros públicos a financiar! Não corre menor risco a mulher que de repente passa a poder fazer um aborto com as condições máximas de segurança, salubridade e conforto.Admitir o aborto como uma “solução” para a mulher é que é verdadeira ignorância! Ao servirem-se do argumento de que a mulher é vítima de um sistema retrógrado que não financia os abortos, os defensores do Sim omitem este facto: o aborto é uma violência duplamente atroz, faz da mulher tão vítima como o seu filho indefeso!
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Há muito tempo que queria escrever sobre isto.Estranhamente, as pessoas que defendem o aborto não gostam de falar disto. Sempre que surgia a questão em debates e conferências, chocavam-se com as mulheres a serem levadas a julgamento ou para a prisão, com as mulheres a sofrerem os horrores desse "flagelo" do aborto clandestino, a terem de se deslocar a Espanha e a sofrer a dupla e injusta diminuição financeira, etc. Essas pessoas, porém, não se chocavam nem um pouco quando psicólogos, psiquiatras, médicos, psicoterapeutas e outros especialistas falavam do trauma pós-aborto e nas marcas profundas que o aborto deixa nas mulheres, que culminam não raras vezes em situações dramáticas.O Síndroma Pós-aborto é estudado em todo o mundo, por profissionais competentes que procuram as suas causas verdadeiras, os seus sintomas, as consequências e as possíveis formas de cura. Tem sido objecto de estudo, por exemplo, a relação entre o aborto e os abusos sexuais e/ou maus tratos em crianças (Prof. Dr. Philipe Ney, Canadá - este professor estudou durante muitos ano a relação entre o aborto e os subsequentes maus tratos sobre crianças; a maior parte da sua análise centrou-se no papel do aborto na destruição de laços afectivos com outros filhos, no enfraquecimento do instinto materno, na redução da resistência à violência, em altos níveis de cólera, raiva e depressão), ou o impacto do aborto na mulher, no homem e na sociedade (Dr. David Reardon, Director do Elliot Institute
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Os testemunhos de mulheres como aqueles que ouvimos dos EUA (como recorda o Pedro aqui ), ou como aqueles que lemos no Público de ontem, combinados com casos de estudos terapêuticos e relatos de casos criminais, mostram de forma conclusiva que o aborto pode criar situações de colapso emocional que podem ter resultados trágicos. O aborto causa traumas não só às mulheres que os praticam mas também aos pais, às famílias, às crianças e à sociedade. Por isso é que o aborto não é só um problema das mulheres, se o fosse não valeria a pena tanta tinta corrida neste e outros espaços! Depois de as ouvir fiquei sem dúvidas: o problema dos hospitais e dos dinheiros públicos, das clínicas privadas que vão ganhar com os abortos, das mulheres que vão a julgamento sem nunca irem presas, ofuscam o “coração” da questão: a mulher e o seu filho.São estes os sintomas do Síndroma/trauma pós-aborto:- Entorpecimento dos sentimentos- Endurecimento do coração que resulta em cinismo- Reacções de autómato associadas a profundo sentimento de vazio e solidão, sensação de corpo interiormente destruído- Reacções físicas, suores, perturbações do sono, pesadelos, choros convulsivos, por vezes dias a fio- Fixação do olhar em bebés e mulheres grávidas ou, pelo contrário pânico em os avistar- Desejo incontrolado em reparar o dano do aborto com outra gravidez, que provavelmente leva a outro aborto, sucessivamente- Dificuldade de concentração- Actividade frenética, obsessão de reviver o aborto (memória intrusiva) ou, pelo contrário, o apagamento na memória dos pormenores- Perturbações sexuais, frigidez- Agressividade para com o homem e contra si própria- Perturbações nas relações familiares- Ruptura nas amizades- Sentimentos de culpa e auto-condenação- Medo de ser castigado pelos outros filhos vivos- Abuso de medicamentos, álcool e drogas- Tentativas de suicídio.(ver aqui .)Para alguns isto não passa de um “exagero”, mera estratégia de convencimento. Ora, sugeria que consultassem o site do Elliot Institute, vissem as Revistas, dessem uma olhadela nos milhares de processos de mulheres que acabaram em tribunal e, aí sim, efectivamente, na prisão por consumo de álcool e drogas, por abusos e violências, como consequência de abortos.E estes sintomas não poupam ninguém, são indiferentes ao quadro de clandestinidade ou legalidade em que o aborto é praticado. Não deixam de ter lugar por serem os dinheiros públicos a financiar! Não corre menor risco a mulher que de repente passa a poder fazer um aborto com as condições máximas de segurança, salubridade e conforto.Admitir o aborto como uma “solução” para a mulher é que é verdadeira ignorância! Ao servirem-se do argumento de que a mulher é vítima de um sistema retrógrado que não financia os abortos, os defensores do Sim omitem este facto: o aborto é uma violência duplamente atroz, faz da mulher tão vítima como o seu filho indefeso!