blogue do não: A minha declaração de intenções

22-12-2009
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No debate que agora se inicia sobre a proposta de liberalização da interrupção voluntária da gravidez (IVG), muita gente de bem está no lado do "sim" e tem genuínas preocupações com a dignidade humana das mulheres que passaram e passam pela experiência da IVG. Julgo que devemos partir de uma atitude de profundo respeito por esses sentimentos, que dificilmente são estranhos aos que estão do lado do "não".Acima de tudo, é muito importante que o debate que agora se inicia possa decorrer com elevação, sem processos de intenção de parte a parte. Para isso, seria importante que os apoiantes do "sim" à proposta de liberalização da IVG até às dez semanas tivessem em consideração um pequeno grande pormenor na argumentação do lado do "não": o de que, deste lado, se considera estar envolvida OUTRA PESSOA além da mãe.Já seria um grande avanço se pudéssemos, de parte a parte, partir para a discussão dando como adquirido que o que move ambos os lados é a defesa da dignidade humana.P.S. Pelos comentários de alguns leitores, já percebi que o meu post não foi suficientemente claro. A OUTRA PESSOA aqui é o feto.

No debate que agora se inicia sobre a proposta de liberalização da interrupção voluntária da gravidez (IVG), muita gente de bem está no lado do "sim" e tem genuínas preocupações com a dignidade humana das mulheres que passaram e passam pela experiência da IVG. Julgo que devemos partir de uma atitude de profundo respeito por esses sentimentos, que dificilmente são estranhos aos que estão do lado do "não".Acima de tudo, é muito importante que o debate que agora se inicia possa decorrer com elevação, sem processos de intenção de parte a parte. Para isso, seria importante que os apoiantes do "sim" à proposta de liberalização da IVG até às dez semanas tivessem em consideração um pequeno grande pormenor na argumentação do lado do "não": o de que, deste lado, se considera estar envolvida OUTRA PESSOA além da mãe.Já seria um grande avanço se pudéssemos, de parte a parte, partir para a discussão dando como adquirido que o que move ambos os lados é a defesa da dignidade humana.P.S. Pelos comentários de alguns leitores, já percebi que o meu post não foi suficientemente claro. A OUTRA PESSOA aqui é o feto.

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