blogue do não: filhos do código penal (2)

26-12-2009
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a tese extremista que vital moreira expôs no último prós e contras, a que deu o nome de filhos do código penal, tem vindo a fazer escola em alguns adeptos do sim, indisfarçadamente mais radicais. em suma, dizem os iluminados que os filhos não desejados mais vale não nascerem. assim, sem mais.

“Já imaginaram a miséria que é ter um filho porque não se teve dinheiro para pagar um aborto? Pois é só por esse tipo de miséria que hoje não se faz um aborto – são esses e só esses os embriões 'salvos' pela lei que existe.” fiel seguidora (ou deverei dizer seguidista!?) desta tese, a senhora doutora fernanda câncio , é, antes do mais, jornalista do diário de notícias. diz-se de causas, seja lá o que isso for. a propósito do aborto, e descontando a fase inicial da pré-campanha, em que ainda se permitiu fazer trabalho jornalístico sobre o assunto (quanto a esta matéria, e tendo em conta de que o código deontológico dos jornalistas não se adequa à forma como a senhora doutora fernanda câncio exerce a sua profissão, sugiro que o mesmo seja alterado), a verdade é que a sua intervenção a favor do sim tem sido notória. a recente declaração de intenções publicada num blogue de que faz parte é disso exemplo. ficou-me a seguinte frase, reveladora do sim da senhora doutora fernanda câncio:

é este o verdadeiro sim que se encontra por trás do sim moderado que alguns mais prevenidos insistem em fazer passar. e é este o sim radical que está contido na pergunta do referendo, o sim que anseia o aborto livre, o aborto a pedido, o aborto por que sim. a este sim digo NÃO.

a tese extremista que vital moreira expôs no último prós e contras, a que deu o nome de filhos do código penal, tem vindo a fazer escola em alguns adeptos do sim, indisfarçadamente mais radicais. em suma, dizem os iluminados que os filhos não desejados mais vale não nascerem. assim, sem mais.

“Já imaginaram a miséria que é ter um filho porque não se teve dinheiro para pagar um aborto? Pois é só por esse tipo de miséria que hoje não se faz um aborto – são esses e só esses os embriões 'salvos' pela lei que existe.” fiel seguidora (ou deverei dizer seguidista!?) desta tese, a senhora doutora fernanda câncio , é, antes do mais, jornalista do diário de notícias. diz-se de causas, seja lá o que isso for. a propósito do aborto, e descontando a fase inicial da pré-campanha, em que ainda se permitiu fazer trabalho jornalístico sobre o assunto (quanto a esta matéria, e tendo em conta de que o código deontológico dos jornalistas não se adequa à forma como a senhora doutora fernanda câncio exerce a sua profissão, sugiro que o mesmo seja alterado), a verdade é que a sua intervenção a favor do sim tem sido notória. a recente declaração de intenções publicada num blogue de que faz parte é disso exemplo. ficou-me a seguinte frase, reveladora do sim da senhora doutora fernanda câncio:

é este o verdadeiro sim que se encontra por trás do sim moderado que alguns mais prevenidos insistem em fazer passar. e é este o sim radical que está contido na pergunta do referendo, o sim que anseia o aborto livre, o aborto a pedido, o aborto por que sim. a este sim digo NÃO.

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