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Afinal, Rui Pedro Soares não entrou no negócio PT/TVI porque era o administrador «mais à mão» no dia 19 de Junho, à entrada para uma reunião com a Prisa, conforme Zeinal Bava tinha afirmado na comissão de Ética.
O presidente executivo da PT, esta quinta-feira, na comissão de inquérito, apresentou outra justificação: «Rui Pedro Soares participou comigo em várias reuniões, porque uma das áreas em negociação com a Prisa era a publicidade. No dia 19, o âmbito das negociações alargou-se e ele fez parte do circuito restrito para a negociação da transacção.»
Questionado pelo deputado do PSD Pacheco Pereira acerca das conversas nas quais Rui Pedro Soares «invocou» o nome do primeiro-ministro, conforme o próprio ex-administrador da PT admitiu na sua curta declaração na comissão de inquérito, Zeinal assegurou que não tem conhecimento do nome de José Sócrates ter sido usado «em qualquer assunto relacionado com a PT».
Já em relação aos cargos que Rui Pedro Soares acumulou na PT, o presidente executivo justificou-os por «inerência» do facto de ter sido administrador executivo. «Mas já foi substituído em todos, salvo aqui e acolá», revelou.
Para Zeinal Bava, é importante sublinhar o trabalho que está a ser feito na comissão de auditoria da PT e «aguardar os seus resultados» antes de avançar com um processo disciplinar a Rui Pedro Soares.
Taguspark? «Não faço ideia»
O presidente executivo da PT assegurou aos deputados que nunca soube de uma tentativa de compra da TVI por parte da Taguspark.
«Rui Pedro Soares, quando e se esteve envolvido nesse negócio, fê-lo como administrador da Taguspark e não como administrador da PT», disse.
Recordado por Pacheco Pereira que Rui Pedro Soares foi nomeado na Taguspark por nomeação da PT, Zeinal lembrou que «os accionistas podem propor nomes».
«O pelouro de Rui Pedro Soares incluía a Taguspark, pelo que era normal na nomeação de um administrador que nós o tivéssemos proposto. Mas a partir do momento em que é nomeado administrador da Taguspark tem de defender o interesse da Taguspark. Eu não fui informado por Rui Pedro Soares sobre esse eventual negócio», garantiu.
«Não devia ter envolvido Penedos»
Zeinal Bava sublinhou que Paulo Penedos «não trabalhou no negócio TVI por parte da PT». «Se Rui Pedro Soares falou com Penedos sobre esta transacção não devia tê-lo feito, porque quem decide quem participa sou eu», criticou.
Considerando que «a transacção era confidencial», o presidente da comissão executiva frisou que o «limite» da equipa negocial foi definido por si.
«É uma incumbência que não delego em ninguém», reforçou.
Granadeiro avisou que «o timing não era o melhor»
Garantindo que informou o presidente do conselho de administração da PT no dia 21 de Junho, Zeinal Bava revelou que Henrique Granadeiro «entendia o interesse estratégico da transacção, mas, pela sua experiência política, não considerava o timing o melhor».
«Ainda assim, Granadeiro disse-nos para continuarmos a trabalhar. E assim passámos a ser quatro pessoas a saber o que se estava a passar», afirmou.
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Afinal, Rui Pedro Soares não entrou no negócio PT/TVI porque era o administrador «mais à mão» no dia 19 de Junho, à entrada para uma reunião com a Prisa, conforme Zeinal Bava tinha afirmado na comissão de Ética.
O presidente executivo da PT, esta quinta-feira, na comissão de inquérito, apresentou outra justificação: «Rui Pedro Soares participou comigo em várias reuniões, porque uma das áreas em negociação com a Prisa era a publicidade. No dia 19, o âmbito das negociações alargou-se e ele fez parte do circuito restrito para a negociação da transacção.»
Questionado pelo deputado do PSD Pacheco Pereira acerca das conversas nas quais Rui Pedro Soares «invocou» o nome do primeiro-ministro, conforme o próprio ex-administrador da PT admitiu na sua curta declaração na comissão de inquérito, Zeinal assegurou que não tem conhecimento do nome de José Sócrates ter sido usado «em qualquer assunto relacionado com a PT».
Já em relação aos cargos que Rui Pedro Soares acumulou na PT, o presidente executivo justificou-os por «inerência» do facto de ter sido administrador executivo. «Mas já foi substituído em todos, salvo aqui e acolá», revelou.
Para Zeinal Bava, é importante sublinhar o trabalho que está a ser feito na comissão de auditoria da PT e «aguardar os seus resultados» antes de avançar com um processo disciplinar a Rui Pedro Soares.
Taguspark? «Não faço ideia»
O presidente executivo da PT assegurou aos deputados que nunca soube de uma tentativa de compra da TVI por parte da Taguspark.
«Rui Pedro Soares, quando e se esteve envolvido nesse negócio, fê-lo como administrador da Taguspark e não como administrador da PT», disse.
Recordado por Pacheco Pereira que Rui Pedro Soares foi nomeado na Taguspark por nomeação da PT, Zeinal lembrou que «os accionistas podem propor nomes».
«O pelouro de Rui Pedro Soares incluía a Taguspark, pelo que era normal na nomeação de um administrador que nós o tivéssemos proposto. Mas a partir do momento em que é nomeado administrador da Taguspark tem de defender o interesse da Taguspark. Eu não fui informado por Rui Pedro Soares sobre esse eventual negócio», garantiu.
«Não devia ter envolvido Penedos»
Zeinal Bava sublinhou que Paulo Penedos «não trabalhou no negócio TVI por parte da PT». «Se Rui Pedro Soares falou com Penedos sobre esta transacção não devia tê-lo feito, porque quem decide quem participa sou eu», criticou.
Considerando que «a transacção era confidencial», o presidente da comissão executiva frisou que o «limite» da equipa negocial foi definido por si.
«É uma incumbência que não delego em ninguém», reforçou.
Granadeiro avisou que «o timing não era o melhor»
Garantindo que informou o presidente do conselho de administração da PT no dia 21 de Junho, Zeinal Bava revelou que Henrique Granadeiro «entendia o interesse estratégico da transacção, mas, pela sua experiência política, não considerava o timing o melhor».
«Ainda assim, Granadeiro disse-nos para continuarmos a trabalhar. E assim passámos a ser quatro pessoas a saber o que se estava a passar», afirmou.
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