PSD espera que pedido da Irlanda alivie pressão sobre Portugal

23-01-2011
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O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, afirmou hoje à Lusa esperar que a decisão da Irlanda abrande e alivie a exigência e a pressão dos mercados internacionais sobre Portugal.

Miguel Macedo salientou que o país “não pode deixar de fazer todos os dias o que tem de fazer para sair desse radar e desse palco dos mercados internacionais”.

“Temos de executar com rigor o Orçamento do Estado que vamos aprovar esta semana e fazê-lo bem, porque essa é a única forma de reganhar a credibilidade dos mercados”, sublinhou.

Já para o líder do Bloco de Esquerda (BE), a “política da bancarrota” está a “bater à porta” de Portugal, mesmo reconhecendo que o país vive uma “situação diferente” da Irlanda, que pediu a intervenção da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Para Louçã, citado pela Lusa, os governantes portugueses “estão tão desorientados que favorecem imenso a vaga especulativa contra a economia portuguesa”, e é necessário que “a banca e as grandes instituições paguem os seus impostos”, realçando a antecipação do pagamento de dividendos da Portugal Telecom.

“Este tipo de medidas conduz a economia ao desastre, à bancarrota, que já é a situação de muitas famílias em Portugal”, disse.

No que se refere ao apoio financeiro pedido pela Irlanda, o líder do BE adverte que o dinheiro da intervenção “não é dado aos irlandeses, não é dado à recuperação da economia irlandesa”, antes a “bancos que foram nacionalizados depois de estarem completamente falidos para financiarem os bancos alemães e outros que têm dinheiro em risco nessas operações financeiras”.

“É um efeito dominó para salvar um sistema financeiro que arruinou as economias do mundo”, denunciou Francisco Louçã.

Já o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje que Portugal deve ver a Irlanda “como um exemplo a não repetir”. “A Irlanda era um país de excelência, promovido pelo neo-liberalismo como o país de sucesso e falhou devido à crise financeira. Tomaram-se as medidas contra os interesses dos trabalhadores e do povo irlandês e acabaram por ficar pior”, considera, citado pela Lusa.

Também a deputada do CDS-PP Assunção Cristas, se pronunciou hoje sobre o assunto, defendendo que Portugal deve “cumprir rigorosamente” os orçamentos para 2010 e para 2011 e preocupar-se com o crescimento económico para evitar que os mercados “colem” o país à situação da Irlanda.

“O ponto agora é saber se os mercados nos colam à Irlanda ou se nos descolam da Irlanda. Nós sabemos que as situações são diferentes, que o problema de Portugal é específico por outras razões nomeadamente pelo fraco crescimento económico”, afirmou, em declarações à Lusa.

Notícia actualizada às 18h07

O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, afirmou hoje à Lusa esperar que a decisão da Irlanda abrande e alivie a exigência e a pressão dos mercados internacionais sobre Portugal.

Miguel Macedo salientou que o país “não pode deixar de fazer todos os dias o que tem de fazer para sair desse radar e desse palco dos mercados internacionais”.

“Temos de executar com rigor o Orçamento do Estado que vamos aprovar esta semana e fazê-lo bem, porque essa é a única forma de reganhar a credibilidade dos mercados”, sublinhou.

Já para o líder do Bloco de Esquerda (BE), a “política da bancarrota” está a “bater à porta” de Portugal, mesmo reconhecendo que o país vive uma “situação diferente” da Irlanda, que pediu a intervenção da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Para Louçã, citado pela Lusa, os governantes portugueses “estão tão desorientados que favorecem imenso a vaga especulativa contra a economia portuguesa”, e é necessário que “a banca e as grandes instituições paguem os seus impostos”, realçando a antecipação do pagamento de dividendos da Portugal Telecom.

“Este tipo de medidas conduz a economia ao desastre, à bancarrota, que já é a situação de muitas famílias em Portugal”, disse.

No que se refere ao apoio financeiro pedido pela Irlanda, o líder do BE adverte que o dinheiro da intervenção “não é dado aos irlandeses, não é dado à recuperação da economia irlandesa”, antes a “bancos que foram nacionalizados depois de estarem completamente falidos para financiarem os bancos alemães e outros que têm dinheiro em risco nessas operações financeiras”.

“É um efeito dominó para salvar um sistema financeiro que arruinou as economias do mundo”, denunciou Francisco Louçã.

Já o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje que Portugal deve ver a Irlanda “como um exemplo a não repetir”. “A Irlanda era um país de excelência, promovido pelo neo-liberalismo como o país de sucesso e falhou devido à crise financeira. Tomaram-se as medidas contra os interesses dos trabalhadores e do povo irlandês e acabaram por ficar pior”, considera, citado pela Lusa.

Também a deputada do CDS-PP Assunção Cristas, se pronunciou hoje sobre o assunto, defendendo que Portugal deve “cumprir rigorosamente” os orçamentos para 2010 e para 2011 e preocupar-se com o crescimento económico para evitar que os mercados “colem” o país à situação da Irlanda.

“O ponto agora é saber se os mercados nos colam à Irlanda ou se nos descolam da Irlanda. Nós sabemos que as situações são diferentes, que o problema de Portugal é específico por outras razões nomeadamente pelo fraco crescimento económico”, afirmou, em declarações à Lusa.

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