CDS mantém “posição coerente”, enquanto PS e PSD estão numa “contradição ruidosa”

21-03-2011
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Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com o primeiro-ministro, em São Bento, sobre a cimeira europeia desta semana, Paulo Portas reiterou que, se os socialistas não o fizerem, o CDS-PP vai apresentar um projecto de resolução “para verificar a opinião do Parlamento sobre o PEC”.

Questionado se, nesse caso, o CDS-PP não ficará com o ónus de abrir uma crise política, Paulo Portas respondeu: “Como eu disse, desde o primeiro dia, que o CDS apresentaria um projecto de resolução sobre esta matéria, não faço nenhuma outra interpretação”. “O CDS é coerente, a coerência dá autoridade, a autoridade permite propor um caminho diferente. Onde há ruído é entre o PS e o PSD, que andaram juntos a aprovar PEC atrás de PEC e que agora estão nesta contradição ruidosa, mas na qual nós não queremos participar”, acrescentou.

Com Assunção Cristas e Luís Queiró ao seu lado, Paulo Portas responsabilizou o Executivo de José Sócrates pela actual situação de instabilidade política: “Quem decidiu seguir este caminho, não procurando, se a situação era de emergência, um compromisso de emergência, foi o Governo”.

“Numa democracia civilizada, não se fazem compromissos na ordem europeia, onde nós partilhamos soberania, sem fazer uma discussão nas instituições democráticas nacionais e sem ter o cuidado de fazer essa discussão com todos os órgãos de soberania pertinentes”, defendeu, acrescentando que “não é uma responsabilidade do CDS que não tenha sucedido até agora”.

Questionado se o Governo deve demitir-se perante um voto contra o PEC e sobre o que fará o CDS-PP se isso não acontecer, Paulo Portas reafirmou o princípio de que as moções de censura “não se anunciam, apresentam-se”.

Quanto às medidas de austeridade propostas pelo Governo, segundo o presidente do CDS-PP, “quer o PEC I, quer o PEC II, quer o PEC III, quer o PEC IV enfermam do mesmo problema”: não resolvem a questão financeira, porque os juros continuam agravar-se, desconsideram o problema económico e marginalizam a questão social e da pobreza.

“Quem teve uma única posição, quem foi dizendo coerentemente, quem foi explicando serenamente que o PEC I, depois o II, depois o III, e depois o IV prometem sempre resolver aquilo que a seguir se agrava pode ter uma posição serena de crítica e de coerência em relação àquilo que agora o Governo vem sugerir”, considerou.

Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com o primeiro-ministro, em São Bento, sobre a cimeira europeia desta semana, Paulo Portas reiterou que, se os socialistas não o fizerem, o CDS-PP vai apresentar um projecto de resolução “para verificar a opinião do Parlamento sobre o PEC”.

Questionado se, nesse caso, o CDS-PP não ficará com o ónus de abrir uma crise política, Paulo Portas respondeu: “Como eu disse, desde o primeiro dia, que o CDS apresentaria um projecto de resolução sobre esta matéria, não faço nenhuma outra interpretação”. “O CDS é coerente, a coerência dá autoridade, a autoridade permite propor um caminho diferente. Onde há ruído é entre o PS e o PSD, que andaram juntos a aprovar PEC atrás de PEC e que agora estão nesta contradição ruidosa, mas na qual nós não queremos participar”, acrescentou.

Com Assunção Cristas e Luís Queiró ao seu lado, Paulo Portas responsabilizou o Executivo de José Sócrates pela actual situação de instabilidade política: “Quem decidiu seguir este caminho, não procurando, se a situação era de emergência, um compromisso de emergência, foi o Governo”.

“Numa democracia civilizada, não se fazem compromissos na ordem europeia, onde nós partilhamos soberania, sem fazer uma discussão nas instituições democráticas nacionais e sem ter o cuidado de fazer essa discussão com todos os órgãos de soberania pertinentes”, defendeu, acrescentando que “não é uma responsabilidade do CDS que não tenha sucedido até agora”.

Questionado se o Governo deve demitir-se perante um voto contra o PEC e sobre o que fará o CDS-PP se isso não acontecer, Paulo Portas reafirmou o princípio de que as moções de censura “não se anunciam, apresentam-se”.

Quanto às medidas de austeridade propostas pelo Governo, segundo o presidente do CDS-PP, “quer o PEC I, quer o PEC II, quer o PEC III, quer o PEC IV enfermam do mesmo problema”: não resolvem a questão financeira, porque os juros continuam agravar-se, desconsideram o problema económico e marginalizam a questão social e da pobreza.

“Quem teve uma única posição, quem foi dizendo coerentemente, quem foi explicando serenamente que o PEC I, depois o II, depois o III, e depois o IV prometem sempre resolver aquilo que a seguir se agrava pode ter uma posição serena de crítica e de coerência em relação àquilo que agora o Governo vem sugerir”, considerou.

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