“Pela Requalificação da Linha Ferroviária do Oeste”

23-01-2011
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Foi lançada em Leiria, esta semana, uma petição por um serviço ferroviário de qualidade na Linha do Oeste que conta já com o apoio de deputados, professores, autarcas e empresários do distrito.

"A linha ferroviária do Oeste corre o risco de

desaparecer", é o alerta que não sendo novo, move a iniciativa cidadã da

petição lançada em Leiria, na passada terça-feira, dia 26

Os promotores da petição dizem-se preocupados com o estado

em que a ferrovia se encontra e a petição conta já com o apoio de personalidades

conhecidas de vários quadrantes políticos do distrito, deputados parlamentares,

professores, autarcas e empresários. No documento queixam-se que "a Linha

do Oeste nunca se modernizou e a CP tem vindo a reduzir serviços, a pretexto da

sua fraca utilização".

A petição é apoiada pelo Bloco de Esquerda cujo deputado Heitor

de Sousa integra a lista de promotores a par de outros deputados eleitos à

Assembleia da República pelo círculo de Leiria, como Assunção Cristas (CDS-PP),

Teresa Morais (PSD) e Paulo Pedrosa (PS).

Entre os promotores estão também o presidente do Turismo

Leiria-Fátima, o presidente da Comunidade Intermunicipal de Pinhal Litoral e da

Câmara da Batalha, António Lucas (vice-presidente da Comunidade Intermunicipal

do Oeste), o presidente da autarquia de Alcobaça, Paulo Inácio, e o presidente

da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Costa. Vários professores de pontos

distintos do distrito de Leiria, advogados, médicos e deputados municipais

compõem também a lista de cerca de meia centena de promotores.

O convite à assinatura da petição foi também alargado a representantes

da CDU no distrito mas este foi negado, tal como foi recusado o convite feito a

José Fernandes (Coordenador da União Sindicatos de Leiria).

Entre os principais problemas da infra-estrutura a petição

aponta a degradação constante dos padrões da oferta, limitando a frequência a

dois comboios/dia, o que, consideram os promotores, "apenas tem

contribuído para tornar esta linha cada vez mais obsoleta para passageiros, sendo

apenas absolutamente residual nas mercadorias".

Preocupados, também, com o impacto ambiental, nomeadamente

com as emissões de gases com efeito de estufa por parte dos outros transportes,

o grupo defende que "é inaceitável que se assista, silenciosamente, ao

estrangulamento de uma linha ferroviária, que poderia e deveria ser uma

alternativa às várias opções rodoviárias de qualidade, que as actuais

auto-estradas A1 e A8 constituem".

Em suma, a petição clama pela requalificação da

infra-estrutura, o que passa pela duplicação, electrificação e correcção de

traçado, visando, no futuro, a circulação de comboios rápidos, inter-cidades,

de passageiros e um serviço de mercadorias eficiente.

O aumento da qualidade do serviço, "com adequados

níveis de frequência e conforto" é outra intenção dos promotores, que

reclamam a garantia de que "pelo menos entre Lisboa-Leiria, o tempo de

viagem (directa) não ultrapasse os 70 minutos", a uma velocidade média de

113 km/h. Por fim, pede-se "um serviço de transporte regular para as

cidades, nomeadamente, Torres Vedras, Caldas da Rainha, Óbidos, Alcobaça,

Marinha Grande, Leiria, Figueira da Foz".

Segundo o Gazeta das Caldas, o professor universitário

Moisés Espírito Santo também esteve no lançamento da petição e destacou a

importância de uma iniciativa como esta numa altura em que há tanta preocupação

com os transportes ecológicos. Para o professor "o comboio é o transporte

do futuro" e a Linha do Oeste tem uma importância acrescida porque

"serve cidades prósperas".

A petição vai estar pelas ruas da região na próxima semana e disponível para

ser assinada na Internet. O objectivo é recolher um mínimo de quatro mil

assinaturas, de forma a que o documento seja incluído na discussão do OE’2010

na Assembleia da República.

Ler e assinar a petição.

Foi lançada em Leiria, esta semana, uma petição por um serviço ferroviário de qualidade na Linha do Oeste que conta já com o apoio de deputados, professores, autarcas e empresários do distrito.

"A linha ferroviária do Oeste corre o risco de

desaparecer", é o alerta que não sendo novo, move a iniciativa cidadã da

petição lançada em Leiria, na passada terça-feira, dia 26

Os promotores da petição dizem-se preocupados com o estado

em que a ferrovia se encontra e a petição conta já com o apoio de personalidades

conhecidas de vários quadrantes políticos do distrito, deputados parlamentares,

professores, autarcas e empresários. No documento queixam-se que "a Linha

do Oeste nunca se modernizou e a CP tem vindo a reduzir serviços, a pretexto da

sua fraca utilização".

A petição é apoiada pelo Bloco de Esquerda cujo deputado Heitor

de Sousa integra a lista de promotores a par de outros deputados eleitos à

Assembleia da República pelo círculo de Leiria, como Assunção Cristas (CDS-PP),

Teresa Morais (PSD) e Paulo Pedrosa (PS).

Entre os promotores estão também o presidente do Turismo

Leiria-Fátima, o presidente da Comunidade Intermunicipal de Pinhal Litoral e da

Câmara da Batalha, António Lucas (vice-presidente da Comunidade Intermunicipal

do Oeste), o presidente da autarquia de Alcobaça, Paulo Inácio, e o presidente

da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Costa. Vários professores de pontos

distintos do distrito de Leiria, advogados, médicos e deputados municipais

compõem também a lista de cerca de meia centena de promotores.

O convite à assinatura da petição foi também alargado a representantes

da CDU no distrito mas este foi negado, tal como foi recusado o convite feito a

José Fernandes (Coordenador da União Sindicatos de Leiria).

Entre os principais problemas da infra-estrutura a petição

aponta a degradação constante dos padrões da oferta, limitando a frequência a

dois comboios/dia, o que, consideram os promotores, "apenas tem

contribuído para tornar esta linha cada vez mais obsoleta para passageiros, sendo

apenas absolutamente residual nas mercadorias".

Preocupados, também, com o impacto ambiental, nomeadamente

com as emissões de gases com efeito de estufa por parte dos outros transportes,

o grupo defende que "é inaceitável que se assista, silenciosamente, ao

estrangulamento de uma linha ferroviária, que poderia e deveria ser uma

alternativa às várias opções rodoviárias de qualidade, que as actuais

auto-estradas A1 e A8 constituem".

Em suma, a petição clama pela requalificação da

infra-estrutura, o que passa pela duplicação, electrificação e correcção de

traçado, visando, no futuro, a circulação de comboios rápidos, inter-cidades,

de passageiros e um serviço de mercadorias eficiente.

O aumento da qualidade do serviço, "com adequados

níveis de frequência e conforto" é outra intenção dos promotores, que

reclamam a garantia de que "pelo menos entre Lisboa-Leiria, o tempo de

viagem (directa) não ultrapasse os 70 minutos", a uma velocidade média de

113 km/h. Por fim, pede-se "um serviço de transporte regular para as

cidades, nomeadamente, Torres Vedras, Caldas da Rainha, Óbidos, Alcobaça,

Marinha Grande, Leiria, Figueira da Foz".

Segundo o Gazeta das Caldas, o professor universitário

Moisés Espírito Santo também esteve no lançamento da petição e destacou a

importância de uma iniciativa como esta numa altura em que há tanta preocupação

com os transportes ecológicos. Para o professor "o comboio é o transporte

do futuro" e a Linha do Oeste tem uma importância acrescida porque

"serve cidades prósperas".

A petição vai estar pelas ruas da região na próxima semana e disponível para

ser assinada na Internet. O objectivo é recolher um mínimo de quatro mil

assinaturas, de forma a que o documento seja incluído na discussão do OE’2010

na Assembleia da República.

Ler e assinar a petição.

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