Corte salarial para assessores políticos

23-07-2010
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A redução de cinco por cento no vencimento dos membros dos gabinetes dos ministros, dos presidentes e vereadores de câmaras municipais e dos governadores civis, proposta pelo CDS-PP como medida temporária, foi ontem aprovada na generalidade, com os votos contra do PS. A favor estiveram PSD, BE e PCP.

A deputada centrista Assunção Cristas sustentou que "deixar de fora [dos cortes decididos para os políticos] o staff político desses cargos é passar uma mensagem errada". "São ambos de nomeação política e co-adjuvantes da acção política", justificou. O argumento foi partilhado por PSD, BE e PCP. Pelo PS, o deputado Vítor Baptista considerou que a medida "não é justa". "Entendemos que nos cargos políticos deve haver um sinal, mas em muitos gabinetes as pessoas são requisitadas são funcionários administrativos", disse o deputado, questionando qual a razão de o CDS ter deixado de fora das reduções salariais a Presidência da República e os gabinetes parlamentares bem como as Regiões Autónomas. A mesma argumentação foi repetida pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão. Sofia Rodrigues

A redução de cinco por cento no vencimento dos membros dos gabinetes dos ministros, dos presidentes e vereadores de câmaras municipais e dos governadores civis, proposta pelo CDS-PP como medida temporária, foi ontem aprovada na generalidade, com os votos contra do PS. A favor estiveram PSD, BE e PCP.

A deputada centrista Assunção Cristas sustentou que "deixar de fora [dos cortes decididos para os políticos] o staff político desses cargos é passar uma mensagem errada". "São ambos de nomeação política e co-adjuvantes da acção política", justificou. O argumento foi partilhado por PSD, BE e PCP. Pelo PS, o deputado Vítor Baptista considerou que a medida "não é justa". "Entendemos que nos cargos políticos deve haver um sinal, mas em muitos gabinetes as pessoas são requisitadas são funcionários administrativos", disse o deputado, questionando qual a razão de o CDS ter deixado de fora das reduções salariais a Presidência da República e os gabinetes parlamentares bem como as Regiões Autónomas. A mesma argumentação foi repetida pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão. Sofia Rodrigues

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