Recessão? «Apenas Sócrates deve ter ficado surpreendido»

24-05-2011
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Assunção Cristas diz que «só o senhor primeiro-ministro é que terá ficado surpreendido» uma vez que ainda «há escassos meses teimava que não haveria recessão» em Portugal

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O CDS-PP considera que os dados sobre a conjuntura divulgados esta sexta-feira não são «propriamente uma novidade» e que apenas o primeiro-ministro terá ficado surpreendido, uma vez que «teimou» que não haveria recessão em Portugal.

A Comissão Europeia prevê que Portugal sofra uma recessão de 2,2% este ano e de 1,8% em 2012, segundo as Previsões de Primavera hoje divulgadas. Bruxelas antecipa ainda um aumento do desemprego para os 12,3% este ano e 13% em 2012.

«Porventura, só o senhor primeiro-ministro é que terá ficado surpreendido uma vez que ainda há escassos meses teimava que não haveria recessão em Portugal», afirmou a deputada centrista Assunção Cristas, em declarações à agência Lusa.

A deputada sublinhou que no acordo estabelecido com a «troika» sobre a ajuda externa «está assumido claramente» que haverá recessão em 2011 e 2012 e que por isso os dados hoje divulgados não são «propriamente uma novidade».

Quanto à previsão de aumento do desemprego para 13 por cento já em 2012, e não em 2013 como apontado pelo ministro das Finanças na conferência de apresentação do acordo com a «troika», a deputada diz que já é habitual que as previsões do Governo fiquem «aquém do que vem a ser a realidade».

Para Assunção Cristas, os dados são um «grande desafio» para os portugueses nas eleições legislativas de 5 de Junho, que «podem fazer um virar de página», mas também para o futuro Governo, na escolha de estratégicas de crescimento económico.

«O grande desafio de consolidar contas públicas, mas ao mesmo tempo de criar janelas de oportunidade para o crescimento económico, apostando em sectores estratégicos para Portugal», defendeu.

Para a zona euro, a previsão de crescimento é de 1,8% e 1,9% em 2011 e 2012, respectivamente.

Também hoje o INE revelou que o PIB português registou uma quebra de 0,7% nos primeiros três meses do ano, o que atira o país para uma recessão técnica.

Assunção Cristas diz que «só o senhor primeiro-ministro é que terá ficado surpreendido» uma vez que ainda «há escassos meses teimava que não haveria recessão» em Portugal

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O CDS-PP considera que os dados sobre a conjuntura divulgados esta sexta-feira não são «propriamente uma novidade» e que apenas o primeiro-ministro terá ficado surpreendido, uma vez que «teimou» que não haveria recessão em Portugal.

A Comissão Europeia prevê que Portugal sofra uma recessão de 2,2% este ano e de 1,8% em 2012, segundo as Previsões de Primavera hoje divulgadas. Bruxelas antecipa ainda um aumento do desemprego para os 12,3% este ano e 13% em 2012.

«Porventura, só o senhor primeiro-ministro é que terá ficado surpreendido uma vez que ainda há escassos meses teimava que não haveria recessão em Portugal», afirmou a deputada centrista Assunção Cristas, em declarações à agência Lusa.

A deputada sublinhou que no acordo estabelecido com a «troika» sobre a ajuda externa «está assumido claramente» que haverá recessão em 2011 e 2012 e que por isso os dados hoje divulgados não são «propriamente uma novidade».

Quanto à previsão de aumento do desemprego para 13 por cento já em 2012, e não em 2013 como apontado pelo ministro das Finanças na conferência de apresentação do acordo com a «troika», a deputada diz que já é habitual que as previsões do Governo fiquem «aquém do que vem a ser a realidade».

Para Assunção Cristas, os dados são um «grande desafio» para os portugueses nas eleições legislativas de 5 de Junho, que «podem fazer um virar de página», mas também para o futuro Governo, na escolha de estratégicas de crescimento económico.

«O grande desafio de consolidar contas públicas, mas ao mesmo tempo de criar janelas de oportunidade para o crescimento económico, apostando em sectores estratégicos para Portugal», defendeu.

Para a zona euro, a previsão de crescimento é de 1,8% e 1,9% em 2011 e 2012, respectivamente.

Também hoje o INE revelou que o PIB português registou uma quebra de 0,7% nos primeiros três meses do ano, o que atira o país para uma recessão técnica.

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