Sócrates condena "líderes políticos" que "dizem mal do país"

22-05-2011
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O PS, disse Sócrates, quer "defender os seus pontos de vista, mas sempre com nobreza, elevação e respeito" Estela Silva, Lusa

De Matosinhos para Felgueiras. De Braga para a Afurada. José Sócrates fechou ontem em Gaia o primeiro de dois dias que a engrenagem socialista está a dedicar ao norte. Sem se desviar um milímetro da estratégia preparada para o fim de semana, o líder do PS tornou a conotar o PSD com um “um modelo de radicalismo ideológico”. Queixou-se, ao mesmo tempo, daqueles que fazem campanha com apelos “à descrença”.

À “arruada” seguiu-se o comício. Ao início da noite de sábado, o PS reuniu centenas de apoiantes na Afurada para fazer passar uma mensagem repetida desde o amanhecer. Votar nos socialistas a 5 de junho, repetiu José Sócrates, é obstar a que o PSD aplique um programa eleitoral eivado de “radicalismo ideológico”. Pré-campanha de norte a sul

Os líderes dos cinco partidos representados no Parlamento desdobram-se hoje em ações de pré-campanha um pouco por todo o país.

Ao lado do cabeça de lista do PSD por Lisboa, Pedro Passos Coelho vai percorrer Cascais, onde fará uma “arruada”, e a cidade da Amadora, marcando presença num encontro com imigrantes.

Já José Sócrates faz-se acompanhar por António José Seguro, cabeça de lista do PS por Braga, numa concentração no centro daquela cidade minhota. Segue-se um almoço-comício em Cabeceiras de Basto.

O líder do CDS-PP está nos Açores para o encerramento do VIII congresso regional do partido.

O coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, discursa à noite num comício em Vila Real e o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, divide-se entre Pias, Mora e Montemor-o-Novo, fechando a jornada de pré-campanha num jantar-comício em Arraiolos.

Mas é também, nas palavras do primeiro-ministro cessante, garantir que é “o povo” a “ganhar as próximas eleições” contra quem apenas diz “mal do país”.

“O PS quer, nesta campanha eleitoral, defender os seus pontos de vista, mas sempre com nobreza, elevação e respeito. Porque aqueles que fazem uma campanha apenas insultando, denegrindo os seus adversários, apenas utilizando o ataque pessoal, verdadeiramente o que estão é a fazer ataques ao povo e à democracia”, sustentou Sócrates.

Para tornar a frisar que em “nenhum país europeu houve partidos que provocaram uma crise política para somar à crise financeira uma crise política que prejudicou o país”.

Outra das fórmulas recuperadas por José Sócrates foi a de que “o dever de todos os líderes políticos, neste momento, é puxar pelas energias do país, é apelar à vontade, à iniciativa, ao espírito de risco, ao melhor que o povo português tem”.

“Porque quando vejo líderes políticos apenas a dizer mal do país, a apelar à descrença e ao negativismo, eu digo-vos: eles não estão a servir os superiores interesses do país”, insistiu.

“Uma aventura”

Os militantes concentrados na Afurada ouviram ainda o líder do PS voltar à carga contra a política de privatizações do PSD. Os socialistas, reiterou José Sócrates, não querem privatizar “o Serviço Nacional de Saúde, nem a escola pública, nem a Caixa Geral de Depósitos, porque isso seria uma aventura, uma irresponsabilidade dos radicais que apresentam um modelo e um programa de radicalismo ideológico”.

“E a diferença é esta, nós queremos uma sociedade onde ninguém fique para trás, nós queremos igualdade, nós não queremos uma sociedade que seja cada um por si. É por isso que o PS, é por isso que o povo tem que ganhar as próximas eleições”, concluiu.

Outra voz socialista que se fez ouvir no comício foi a do cabeça de lista pelo Porto, Francisco Assis, que advertiu que “este tempo não para experimentalismos”, tão-pouco para “irresponsabilidade, imaturidade, incompetência e incoerência”: “Não é tempo para quem diz um dia que tem uma posição e no dia seguinte que tem outra. Não é tempo para um partido que não tem soluções sérias, pensadas e devidamente refletidas para Portugal”.

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O PS, disse Sócrates, quer "defender os seus pontos de vista, mas sempre com nobreza, elevação e respeito" Estela Silva, Lusa

De Matosinhos para Felgueiras. De Braga para a Afurada. José Sócrates fechou ontem em Gaia o primeiro de dois dias que a engrenagem socialista está a dedicar ao norte. Sem se desviar um milímetro da estratégia preparada para o fim de semana, o líder do PS tornou a conotar o PSD com um “um modelo de radicalismo ideológico”. Queixou-se, ao mesmo tempo, daqueles que fazem campanha com apelos “à descrença”.

À “arruada” seguiu-se o comício. Ao início da noite de sábado, o PS reuniu centenas de apoiantes na Afurada para fazer passar uma mensagem repetida desde o amanhecer. Votar nos socialistas a 5 de junho, repetiu José Sócrates, é obstar a que o PSD aplique um programa eleitoral eivado de “radicalismo ideológico”. Pré-campanha de norte a sul

Os líderes dos cinco partidos representados no Parlamento desdobram-se hoje em ações de pré-campanha um pouco por todo o país.

Ao lado do cabeça de lista do PSD por Lisboa, Pedro Passos Coelho vai percorrer Cascais, onde fará uma “arruada”, e a cidade da Amadora, marcando presença num encontro com imigrantes.

Já José Sócrates faz-se acompanhar por António José Seguro, cabeça de lista do PS por Braga, numa concentração no centro daquela cidade minhota. Segue-se um almoço-comício em Cabeceiras de Basto.

O líder do CDS-PP está nos Açores para o encerramento do VIII congresso regional do partido.

O coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, discursa à noite num comício em Vila Real e o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, divide-se entre Pias, Mora e Montemor-o-Novo, fechando a jornada de pré-campanha num jantar-comício em Arraiolos.

Mas é também, nas palavras do primeiro-ministro cessante, garantir que é “o povo” a “ganhar as próximas eleições” contra quem apenas diz “mal do país”.

“O PS quer, nesta campanha eleitoral, defender os seus pontos de vista, mas sempre com nobreza, elevação e respeito. Porque aqueles que fazem uma campanha apenas insultando, denegrindo os seus adversários, apenas utilizando o ataque pessoal, verdadeiramente o que estão é a fazer ataques ao povo e à democracia”, sustentou Sócrates.

Para tornar a frisar que em “nenhum país europeu houve partidos que provocaram uma crise política para somar à crise financeira uma crise política que prejudicou o país”.

Outra das fórmulas recuperadas por José Sócrates foi a de que “o dever de todos os líderes políticos, neste momento, é puxar pelas energias do país, é apelar à vontade, à iniciativa, ao espírito de risco, ao melhor que o povo português tem”.

“Porque quando vejo líderes políticos apenas a dizer mal do país, a apelar à descrença e ao negativismo, eu digo-vos: eles não estão a servir os superiores interesses do país”, insistiu.

“Uma aventura”

Os militantes concentrados na Afurada ouviram ainda o líder do PS voltar à carga contra a política de privatizações do PSD. Os socialistas, reiterou José Sócrates, não querem privatizar “o Serviço Nacional de Saúde, nem a escola pública, nem a Caixa Geral de Depósitos, porque isso seria uma aventura, uma irresponsabilidade dos radicais que apresentam um modelo e um programa de radicalismo ideológico”.

“E a diferença é esta, nós queremos uma sociedade onde ninguém fique para trás, nós queremos igualdade, nós não queremos uma sociedade que seja cada um por si. É por isso que o PS, é por isso que o povo tem que ganhar as próximas eleições”, concluiu.

Outra voz socialista que se fez ouvir no comício foi a do cabeça de lista pelo Porto, Francisco Assis, que advertiu que “este tempo não para experimentalismos”, tão-pouco para “irresponsabilidade, imaturidade, incompetência e incoerência”: “Não é tempo para quem diz um dia que tem uma posição e no dia seguinte que tem outra. Não é tempo para um partido que não tem soluções sérias, pensadas e devidamente refletidas para Portugal”.

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