Open Mind: Tratamento de igualdade ou perseguição?

29-05-2010
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O Dr. João César das Neves, persegue o seu combate contra o governo, sobre uma alegada perseguição à igreja católica.Desde a fiscalização das creches e obras paroquiais por parte da ASAE e da Segurança Social, passando pela questão dos capelães militares e da nova lei do divórcio, indo até ao estrangulamento dos colégios pelo Ministério da Educação, vale tudo. E neste vale tudo, tudo é considerado uma afronta à fé cristã, e por conseguinte à igreja católica. Imaginemos o que seria se o PS tem votado contra o voto de pesar pela morte do cónego Melo, o que deveria ter feito, embora se tenha mantido prudentemente do lado da abstenção.Este artigo de JCN coloca-me algumas perguntas:1. As creches e outras obras paroquias não devem ser objecto de fiscalização por parte do Estado? Estão elas à margem da lei? Não recebem elas subsídios do Estado?Não estão, nem podem estar sob pena de haver discriminação entre a igreja e as outras entidades privadas que operam nos mesmos sectores de actividade.2. A igreja católica é a única confissão religiosa existente no país? É justo que outras confissões fiquem afastadas de prestar auxilio religioso aos seus fieis?Não é justo e quebra um principio de igualdade de direitos, coisa que não me parece que a igreja católica queira, ou quer?3. A nova lei do divórcio colide com a fé?Não, e não porque ninguém pode ser obrigado para toda a vida, a viver um casamento sem amor. Isto não é casamento é tortura.A degradação da família tem causas sociais e económicas profundas, entre as quais se insere uma preocupante falta de tempo para o casal e para os filhos e uma crise económica que não facilita o diálogo dentro da e com a família.Não há perseguição à igreja, o que existe é um tratamento de igualdade, que em alguns casos está a pôr alguns membros da igreja nervosos com o fim do tratamento de excepção que gozavam anteriormente. Nada mais, nada menos.


O Dr. João César das Neves, persegue o seu combate contra o governo, sobre uma alegada perseguição à igreja católica.Desde a fiscalização das creches e obras paroquiais por parte da ASAE e da Segurança Social, passando pela questão dos capelães militares e da nova lei do divórcio, indo até ao estrangulamento dos colégios pelo Ministério da Educação, vale tudo. E neste vale tudo, tudo é considerado uma afronta à fé cristã, e por conseguinte à igreja católica. Imaginemos o que seria se o PS tem votado contra o voto de pesar pela morte do cónego Melo, o que deveria ter feito, embora se tenha mantido prudentemente do lado da abstenção.Este artigo de JCN coloca-me algumas perguntas:1. As creches e outras obras paroquias não devem ser objecto de fiscalização por parte do Estado? Estão elas à margem da lei? Não recebem elas subsídios do Estado?Não estão, nem podem estar sob pena de haver discriminação entre a igreja e as outras entidades privadas que operam nos mesmos sectores de actividade.2. A igreja católica é a única confissão religiosa existente no país? É justo que outras confissões fiquem afastadas de prestar auxilio religioso aos seus fieis?Não é justo e quebra um principio de igualdade de direitos, coisa que não me parece que a igreja católica queira, ou quer?3. A nova lei do divórcio colide com a fé?Não, e não porque ninguém pode ser obrigado para toda a vida, a viver um casamento sem amor. Isto não é casamento é tortura.A degradação da família tem causas sociais e económicas profundas, entre as quais se insere uma preocupante falta de tempo para o casal e para os filhos e uma crise económica que não facilita o diálogo dentro da e com a família.Não há perseguição à igreja, o que existe é um tratamento de igualdade, que em alguns casos está a pôr alguns membros da igreja nervosos com o fim do tratamento de excepção que gozavam anteriormente. Nada mais, nada menos.

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