A barbearia do senhor Luís: Repasto urbano em final de época

19-12-2009
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Como prometido aqui vai, resumido pois então, que isto é uma barbearia séria e não uma revista social.Dos 40 inscreveram-se 30 e dos 30 estiveram 21. O Blues Café é um centro louisiano, situado na margem direita do Tejo (para quem está virado para a foz) com vista para os contentores da Liscont. É um espaço urbano de bom gosto e com valências aperitiveiras, jantarianas, converseiras e danceteiras. Um daqueles open-space onde convivem fumadores e saudáveis, novos e velhos, espíritos e matéria, escritores, políticos e outros artistas. Tem empregadas bonitas, dignas de serem colaboradoras desta loja. Serve pratos enfeitados que fazem adivinhar um Chef forreta mas de boa mão no tempero.Os Simplexianos eram, em carne e osso, aquilo que se adivinhava nos bits. Gente civilizada, culta, interessante, gira e bem disposta. Afinal há mitos-urbanos que já não são o que eram. O Barbeiro ficou enquadrado à direita pelo escritor Rui Herbon, à direita-direita pelo João Coisas, em espírito por ser artista imaterial, à esquerda pelo camusiano Eduardo Graça – o nosso escanção, à esquerda-esquerda pelo Paulo Ferreira, homem de talento e eficácia permanente, à frente-esquerda-esquerda pelo Jumento, himself e sem albarda, à frente-esquerda pelo Tomás Vasques – o mais famoso caçador de conquilhas da Net, à frente-frente pela Vera Santana – espantosa autarca, à frente-direita pelo Carlos Manuel Castro – que, tal como no posicionamento da mesa, representava a terceira via, à frente-direita-direita, directamente de Pisa (Itália) para a poltrona vermelha do Blues, João Constâncio, esfomeado e farto de esperar pelas malas na maravilhosa Portela que dá-para-mais-trinta-anos-,-coisa-e-tal-e-é-um-desperdício.Já fora do contacto directo, longe da vista mas não do coração e da boa disposição que se ouvia lá para o fundo, Irene Pimentel – que junta à excelência da cultura o charme da sapiência, Palmira Silva – a nossa química de serviço porque em jantares destes tem de se ter cuidado com os venenos, João Galamba – o deputado da terra onde se é touro ou toureiro e que pela mota se sabe ser toureiro montado, Eduardo Pitta – o homem da literatura, imprescindível numa mesa que se quer civilizada, Ana Matos Pires – a nossa honourable no dizer de Eduardo, André Couto – recém-eleito magnífico Presidente da Junta de Campolide, Bruno Reis e Hugo Mendes, José Reis Santos – um dos mais importantes operacionais para que o Simplex tivesse sido tão simples, Ana Vidigal – artista plástica a caminho da 111, a charmante Mariana Vieira da Silva e o Tiago Julião vindo expressamente das terras de Sua Majestade.As conversas foram como as cerejas. Umas mais doces, outras com mais polpa e todas com caroço que ali ninguém tinha empregada para os retirar, divididas entre o bar de fumo, o outro bar de olhos azuis e a esplanada que se abriu para o calor de uma noite de Outono.LNT[0.691/2009]


Como prometido aqui vai, resumido pois então, que isto é uma barbearia séria e não uma revista social.Dos 40 inscreveram-se 30 e dos 30 estiveram 21. O Blues Café é um centro louisiano, situado na margem direita do Tejo (para quem está virado para a foz) com vista para os contentores da Liscont. É um espaço urbano de bom gosto e com valências aperitiveiras, jantarianas, converseiras e danceteiras. Um daqueles open-space onde convivem fumadores e saudáveis, novos e velhos, espíritos e matéria, escritores, políticos e outros artistas. Tem empregadas bonitas, dignas de serem colaboradoras desta loja. Serve pratos enfeitados que fazem adivinhar um Chef forreta mas de boa mão no tempero.Os Simplexianos eram, em carne e osso, aquilo que se adivinhava nos bits. Gente civilizada, culta, interessante, gira e bem disposta. Afinal há mitos-urbanos que já não são o que eram. O Barbeiro ficou enquadrado à direita pelo escritor Rui Herbon, à direita-direita pelo João Coisas, em espírito por ser artista imaterial, à esquerda pelo camusiano Eduardo Graça – o nosso escanção, à esquerda-esquerda pelo Paulo Ferreira, homem de talento e eficácia permanente, à frente-esquerda-esquerda pelo Jumento, himself e sem albarda, à frente-esquerda pelo Tomás Vasques – o mais famoso caçador de conquilhas da Net, à frente-frente pela Vera Santana – espantosa autarca, à frente-direita pelo Carlos Manuel Castro – que, tal como no posicionamento da mesa, representava a terceira via, à frente-direita-direita, directamente de Pisa (Itália) para a poltrona vermelha do Blues, João Constâncio, esfomeado e farto de esperar pelas malas na maravilhosa Portela que dá-para-mais-trinta-anos-,-coisa-e-tal-e-é-um-desperdício.Já fora do contacto directo, longe da vista mas não do coração e da boa disposição que se ouvia lá para o fundo, Irene Pimentel – que junta à excelência da cultura o charme da sapiência, Palmira Silva – a nossa química de serviço porque em jantares destes tem de se ter cuidado com os venenos, João Galamba – o deputado da terra onde se é touro ou toureiro e que pela mota se sabe ser toureiro montado, Eduardo Pitta – o homem da literatura, imprescindível numa mesa que se quer civilizada, Ana Matos Pires – a nossa honourable no dizer de Eduardo, André Couto – recém-eleito magnífico Presidente da Junta de Campolide, Bruno Reis e Hugo Mendes, José Reis Santos – um dos mais importantes operacionais para que o Simplex tivesse sido tão simples, Ana Vidigal – artista plástica a caminho da 111, a charmante Mariana Vieira da Silva e o Tiago Julião vindo expressamente das terras de Sua Majestade.As conversas foram como as cerejas. Umas mais doces, outras com mais polpa e todas com caroço que ali ninguém tinha empregada para os retirar, divididas entre o bar de fumo, o outro bar de olhos azuis e a esplanada que se abriu para o calor de uma noite de Outono.LNT[0.691/2009]

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