PSP mantém concentração de quinta feira frente ao MAI

22-09-2010
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O presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) anunciou hoje que se mantém a concentração na quinta feira diante do Ministério da Administração Interna (MAI) porque o Governo não conseguiu dar um "timing" para resolução dos problemas da classe.

Paulo Rodrigues falava aos jornalistas no final de uma reunião de mais de duas horas com o secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, Conde Rodrigues, para analisar questões ligadas à carreira e ao estatuto da PSP.

O dirigente da ASPP/PSP assinalou que o MAI está a fazer "todos os esforços junto do Ministério das Finanças para que possa rapidamente resolver" a questão das promoções, mas que, apesar desta "boa vontade", não conseguiu adiantar um "timing" para a resolução dos problemas.

Promoções e remunerações em causa

"Não nos conseguiu dar um timing", lamentou Paulo Rodrigues, observando que o que o Governo transmitiu é que até final do ano haveria a possibilidade de resolver a questão das promoções e a colocação nas novas posições remuneratórias.

Apesar de o MAI estar disposto a negociar, o presidente da ASPP/PSP entende que o Governo "não consegue dizer quando é que consegue resolver" os problemas, pelo que não resta outra solução senão a realização da concentração, tanto mais que tais questões eram para ser "resolvidas no imediato".

Quanto à concentração, Paulo Rodrigues avançou que a mesma terá lugar de manhã até à meia-noite, mas admitiu que se houver polícias que queiram permanecer no local durante a noite não é isso que vai colocar em causa a segurança dos cidadãos.

Concentração não cumpre legislação

"Se os polícias considerarem que devem estar durante todo o tempo, inclusive à noite, estão durante a noite", sublinhou, dizendo não acreditar que durante a concentração outros elementos da PSP, da Polícia Municipal ou outra os queiram impedir de realizar o protesto diante do MAI, pois ninguém vai fazer "desacatos" nem "pôr em causa" a segurança do país.

O Governo Civil de Lisboa considerou hoje que a concentração de sindicatos de polícia frente ao Ministério da Administração Interna prevista para quinta feira "não cumpre a legislação em vigor", uma vez que a comunicação da iniciativa não menciona a hora de conclusão.

O despacho, assinado pelo governador civil de Lisboa, António Galamba, e que a agência Lusa teve acesso, refere que quaisquer concentrações "não poderão prolongar-se para além das 0h30".

Nesse sentido, o governador civil de Lisboa disponibiliza-se para a realização de uma reunião com a ASPP sobre "o cumprimento da legislação em vigor", propondo que o encontro se realize na terça feira às 10h30.

Por iniciativa da ASPP, sete sindicatos da PSP vão concentrar-se na quinta feira em frente ao Ministério da Administração Interna "por tempo indeterminado", sendo as promoções a principal reivindicação.

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) anunciou hoje que se mantém a concentração na quinta feira diante do Ministério da Administração Interna (MAI) porque o Governo não conseguiu dar um "timing" para resolução dos problemas da classe.

Paulo Rodrigues falava aos jornalistas no final de uma reunião de mais de duas horas com o secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, Conde Rodrigues, para analisar questões ligadas à carreira e ao estatuto da PSP.

O dirigente da ASPP/PSP assinalou que o MAI está a fazer "todos os esforços junto do Ministério das Finanças para que possa rapidamente resolver" a questão das promoções, mas que, apesar desta "boa vontade", não conseguiu adiantar um "timing" para a resolução dos problemas.

Promoções e remunerações em causa

"Não nos conseguiu dar um timing", lamentou Paulo Rodrigues, observando que o que o Governo transmitiu é que até final do ano haveria a possibilidade de resolver a questão das promoções e a colocação nas novas posições remuneratórias.

Apesar de o MAI estar disposto a negociar, o presidente da ASPP/PSP entende que o Governo "não consegue dizer quando é que consegue resolver" os problemas, pelo que não resta outra solução senão a realização da concentração, tanto mais que tais questões eram para ser "resolvidas no imediato".

Quanto à concentração, Paulo Rodrigues avançou que a mesma terá lugar de manhã até à meia-noite, mas admitiu que se houver polícias que queiram permanecer no local durante a noite não é isso que vai colocar em causa a segurança dos cidadãos.

Concentração não cumpre legislação

"Se os polícias considerarem que devem estar durante todo o tempo, inclusive à noite, estão durante a noite", sublinhou, dizendo não acreditar que durante a concentração outros elementos da PSP, da Polícia Municipal ou outra os queiram impedir de realizar o protesto diante do MAI, pois ninguém vai fazer "desacatos" nem "pôr em causa" a segurança do país.

O Governo Civil de Lisboa considerou hoje que a concentração de sindicatos de polícia frente ao Ministério da Administração Interna prevista para quinta feira "não cumpre a legislação em vigor", uma vez que a comunicação da iniciativa não menciona a hora de conclusão.

O despacho, assinado pelo governador civil de Lisboa, António Galamba, e que a agência Lusa teve acesso, refere que quaisquer concentrações "não poderão prolongar-se para além das 0h30".

Nesse sentido, o governador civil de Lisboa disponibiliza-se para a realização de uma reunião com a ASPP sobre "o cumprimento da legislação em vigor", propondo que o encontro se realize na terça feira às 10h30.

Por iniciativa da ASPP, sete sindicatos da PSP vão concentrar-se na quinta feira em frente ao Ministério da Administração Interna "por tempo indeterminado", sendo as promoções a principal reivindicação.

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