Radares da zona costeira estão desligados há três meses

07-03-2011
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A ordem para desligar todos os radares foi dada a 8 de Novembro de 2010 por um despacho do comandante da Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da GNR, major-general Hermínio Alves, informou o Ministério da Administração Interna, em resposta a um requerimento feito pelo PCP, avança hoje o “Diário de Notícias”.

Acontece que só em Agosto deverá ficar concluído o novo sistema de vigilância (Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo, SIVICC), composto por 28 postos de observação, 20 fixos e oito móveis. A primeira fase deste sistema, concluída em Janeiro, incluiu a entrada em funcionamento de dois desses postos de observação, no Algarve (Cabo Sardão e Praia do Ancão). No entanto, não estão ligados ao Centro de Comando Operacional de Lisboa.

O ministério lembra que “a ex-Brigada Fiscal tomou, desde sempre, medidas de contingência para reforço das áreas mais afectadas com o cessar da capacidade tecnológica” do antigo sistema de vigilância, cita o jornal. Além disso, salienta, já entraram em funcionamento 50 câmaras térmicas portáteis, o que “é um garante de capacidade de observação da orla marítima portuguesa, em todas as condições atmosféricas e em ambiente nocturno e diurno”.

António Filipe, do PCP, sublinhou que o antigo sistema de vigilância “estava obsoleto e foi sendo desactivado”. No entanto, o novo conjunto de radares - orçado em cerca de 30 milhões de euros - deveria ter começado a funcionar gradualmente, “mas isso não aconteceu”, notou. Assim, considera, o “hiato entre os dois processos” pode “deixar zonas da costa com graves falhas de vigilância”.

A ordem para desligar todos os radares foi dada a 8 de Novembro de 2010 por um despacho do comandante da Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da GNR, major-general Hermínio Alves, informou o Ministério da Administração Interna, em resposta a um requerimento feito pelo PCP, avança hoje o “Diário de Notícias”.

Acontece que só em Agosto deverá ficar concluído o novo sistema de vigilância (Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo, SIVICC), composto por 28 postos de observação, 20 fixos e oito móveis. A primeira fase deste sistema, concluída em Janeiro, incluiu a entrada em funcionamento de dois desses postos de observação, no Algarve (Cabo Sardão e Praia do Ancão). No entanto, não estão ligados ao Centro de Comando Operacional de Lisboa.

O ministério lembra que “a ex-Brigada Fiscal tomou, desde sempre, medidas de contingência para reforço das áreas mais afectadas com o cessar da capacidade tecnológica” do antigo sistema de vigilância, cita o jornal. Além disso, salienta, já entraram em funcionamento 50 câmaras térmicas portáteis, o que “é um garante de capacidade de observação da orla marítima portuguesa, em todas as condições atmosféricas e em ambiente nocturno e diurno”.

António Filipe, do PCP, sublinhou que o antigo sistema de vigilância “estava obsoleto e foi sendo desactivado”. No entanto, o novo conjunto de radares - orçado em cerca de 30 milhões de euros - deveria ter começado a funcionar gradualmente, “mas isso não aconteceu”, notou. Assim, considera, o “hiato entre os dois processos” pode “deixar zonas da costa com graves falhas de vigilância”.

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