CDS-PP: Concelhia de Lisboa

23-05-2011
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O PP criticou ontem as intenções do ministro da Defesa em deixar de ter alguns dossiers importantes sob a sua tutela. O deputado João Rebelo, que falava no final do encontro da Comissão de Defesa com o ministro Luís Amado, socorreu-se de posições recentes do governante para dizer que o Fundo de Pensões dos Antigos Combatentes "não é problema da Defesa mas da Segurança Social". Em tom irónico, João Rebelo interrogou-se sobre o que, a prazo, ainda estará sob a tutela do governante. No caso específico das indústrias, Luís Amado reafirmou ontem o facto de o seu Ministério não ter instrumentos de gestão estratégica daquele sector, capaz de potenciar as áreas de negócio e os benefícios em matéria de contrapartidas de que o País pode beneficiar. Luís Amado, que informou o Parlamento sobre o prolongamento da missão militar portuguesa no Afeganistão um dia depois de o Conselho Superior de Defesa Nacional ter dado parecer positivo à decisão do Governo, declarou no final que a Comissão de Defesa também "deve acompanhar mais o que vai acontecendo" em matéria de reestruturação da NATO e de desenvolvimento da Política Externa de Segurança e Defesa (PESC) da UE. O PCP, pela voz do deputado António Filipe, reafirmou o protesto contra a continuação dos militares portugueses no Afeganistão e questionou o Executivo sobre o futuro do Arsenal do Alfeite, cuja situação é marcada por um clima de "indefinição e incerteza". Nesta área, e a propósito dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, João Rebelo disse que o ministro da Defesa reconheceu a necessidade de haver um "processo lento" de recuperação daquela empresa, assente na "estabilização das contas", no "rejuvenescimento" dos efectivos e na procura de "um parceiro estratégico" no estrangeiro. António Filipe abordou ainda "a sobreposição de competências" (da Armada, da Polícia Marítima, da GNR) existente no Sistema de Autoridade Marítima (SAM) - facto que o ministro reconheceu. Notícia DN

O PP criticou ontem as intenções do ministro da Defesa em deixar de ter alguns dossiers importantes sob a sua tutela. O deputado João Rebelo, que falava no final do encontro da Comissão de Defesa com o ministro Luís Amado, socorreu-se de posições recentes do governante para dizer que o Fundo de Pensões dos Antigos Combatentes "não é problema da Defesa mas da Segurança Social". Em tom irónico, João Rebelo interrogou-se sobre o que, a prazo, ainda estará sob a tutela do governante. No caso específico das indústrias, Luís Amado reafirmou ontem o facto de o seu Ministério não ter instrumentos de gestão estratégica daquele sector, capaz de potenciar as áreas de negócio e os benefícios em matéria de contrapartidas de que o País pode beneficiar. Luís Amado, que informou o Parlamento sobre o prolongamento da missão militar portuguesa no Afeganistão um dia depois de o Conselho Superior de Defesa Nacional ter dado parecer positivo à decisão do Governo, declarou no final que a Comissão de Defesa também "deve acompanhar mais o que vai acontecendo" em matéria de reestruturação da NATO e de desenvolvimento da Política Externa de Segurança e Defesa (PESC) da UE. O PCP, pela voz do deputado António Filipe, reafirmou o protesto contra a continuação dos militares portugueses no Afeganistão e questionou o Executivo sobre o futuro do Arsenal do Alfeite, cuja situação é marcada por um clima de "indefinição e incerteza". Nesta área, e a propósito dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, João Rebelo disse que o ministro da Defesa reconheceu a necessidade de haver um "processo lento" de recuperação daquela empresa, assente na "estabilização das contas", no "rejuvenescimento" dos efectivos e na procura de "um parceiro estratégico" no estrangeiro. António Filipe abordou ainda "a sobreposição de competências" (da Armada, da Polícia Marítima, da GNR) existente no Sistema de Autoridade Marítima (SAM) - facto que o ministro reconheceu. Notícia DN

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