Uma vez mais, tal como acontece na Declaração de Princípios e Objectivos do MIL e no Manifesto da NOVA ÁGUIA, insiste-se numa linguagem proto-identitária, falando-se, nomeadamente, no “sentido história da nossa cultura”, da nossa “vocação”, da nossa “destinação”, etc., etc., etc.Pergunto: que direito têm vocês de definirem a nossa “destinação”? Nem vocês o têm, nem qualquer dos “grandes pensadores” que referem: Teixeira de Pascoaes, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva.Acordem, meus amigos: vivemos há muito em Democracia. A opinião de Pascoaes, Pessoa ou Agostinho é tão válida como qualquer outra. Vale, apenas, um voto…Se alguém tem alguma legitimidade para falar da nossa “destinação” é o nosso Sócrates. E não estou a falar do Filósofo…
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Uma vez mais, tal como acontece na Declaração de Princípios e Objectivos do MIL e no Manifesto da NOVA ÁGUIA, insiste-se numa linguagem proto-identitária, falando-se, nomeadamente, no “sentido história da nossa cultura”, da nossa “vocação”, da nossa “destinação”, etc., etc., etc.Pergunto: que direito têm vocês de definirem a nossa “destinação”? Nem vocês o têm, nem qualquer dos “grandes pensadores” que referem: Teixeira de Pascoaes, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva.Acordem, meus amigos: vivemos há muito em Democracia. A opinião de Pascoaes, Pessoa ou Agostinho é tão válida como qualquer outra. Vale, apenas, um voto…Se alguém tem alguma legitimidade para falar da nossa “destinação” é o nosso Sócrates. E não estou a falar do Filósofo…