NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI: O CAVALEIRO SEM CORAÇÃO

05-08-2010
marcar artigo


.Dedicado ao Paulo BorgesEntre valas negras, enterrou fundoO seu pobre coração de chumbo eVai, para onde vai o vento. Os lábios,Secos, a pedir a paga mais simples,A sombra, o pão, a água e o caminho.Devolvam ao cavaleiro perdidoA sua rosa de sangue, a que é pura,A que canta alto na noite e,Quando mãos a tocam, se desfazEm pássaros roxos. Escuras, tristes,As águas choram, choramPorque ele passa, passa e não fica.Cavaleiro sem coração, «Adeus!»,«Voltas quando voltar o vento?»,O vulto que passa, passa e não fica,Os pássaros roxos por companhia.Ó devolvam-lhe, águas chorem, óDevolvam-lhe a sua rosa de sangue.Lord of Erewhon


.Dedicado ao Paulo BorgesEntre valas negras, enterrou fundoO seu pobre coração de chumbo eVai, para onde vai o vento. Os lábios,Secos, a pedir a paga mais simples,A sombra, o pão, a água e o caminho.Devolvam ao cavaleiro perdidoA sua rosa de sangue, a que é pura,A que canta alto na noite e,Quando mãos a tocam, se desfazEm pássaros roxos. Escuras, tristes,As águas choram, choramPorque ele passa, passa e não fica.Cavaleiro sem coração, «Adeus!»,«Voltas quando voltar o vento?»,O vulto que passa, passa e não fica,Os pássaros roxos por companhia.Ó devolvam-lhe, águas chorem, óDevolvam-lhe a sua rosa de sangue.Lord of Erewhon

marcar artigo