CNEMA não vê relação entre inauguração da Feira da Agricultura e o acto eleitoral, só PSD não estará presente

01-06-2011
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O CNEMA reagiu, em comunicado, à tomada de posição da distrital de Santarém do PSD, que terça-feira criticou António Serrano, ministro da Agricultura em funções e cabeça de lista do PS por Santarém às eleições de domingo, por ir presidir à inauguração do certame no dia de reflexão.

O CNEMA, entidade que organiza a Feira Nacional da Agricultura/Feira do Ribatejo, afirma que a inauguração do certame está marcada desde há um ano e que este é um “acontecimento de referência da agricultura nacional” inaugurado pelo ministro da Agricultura “por inerência de funções e tradição”.

“A participação do ministro da Agricultura na inauguração da feira representa um dever do próprio ministro perante o sector que tutela e a sua presença no ato de inauguração não pode ser considerada uma acção de campanha eleitoral”, afirma.

O CNEMA acrescenta ter convidado todos os cabeças de lista dos partidos pelo distrito para a inauguração da feira, tendo em conta o facto de António Serrano ter também essa qualidade.

António Serrano disse terça-feira à Lusa que, perante as argumentos do CNEMA, decidiu aceitar o convite que lhe foi feito e ser seu entendimento que todos os políticos convidados o deveriam fazer igualmente, por a sua presença ser entendida como “exemplo de valorização do trabalho dos agricultores”.

Questionados pela Lusa, os cabeças de lista da CDU, António Filipe, do CDS-PP, Filipe Lobo d’Ávila, e do Bloco de Esquerda, José Gusmão, disseram que não vêem razões para não aceitar o convite.

“Não tenciono passar o dia fechado em casa. Obviamente que não vou andar a distribuir panfletos nem a agitar bandeiras. Não vou andar na rua a fazer campanha”, disse José Gusmão, adiantando não ver qualquer problema na presença de António Serrano na inauguração do certame se este não fizer qualquer declaração pública.

Filipe Lobo d’Ávila declarou que “o estranho seria não estar” na inauguração da feira, já que, desde que foi eleito deputado pelo distrito, nunca deixou de comparecer, e também por coerência com a postura do partido fora dos períodos eleitorais, de estar ao lado dos agricultores.

“Sou deputado eleito por Santarém, fui convidado e não vejo razões para recusar”, afirmou, por seu turno, António Filipe.

Já Miguel Relvas (PSD) disse à Lusa “não pactuar com situações eticamente reprováveis e moralmente condenáveis”, sublinhando ser seu entender que uma coisa é a presença dos candidatos a deputados, outra é presidir oficialmente à abertura do certame num dia que é destinado à reflexão dos eleitores.

Sublinhando não ter sido convidado – “devem ter sido os deputados em funções” -, contrariamente ao que afirma o comunicado do CNEMA, Relvas disse que não tenciona apresentar qualquer queixa à Comissão Nacional de Eleições, não podendo apenas deixar passar em claro “este tipo de comportamento”.

O CNEMA reagiu, em comunicado, à tomada de posição da distrital de Santarém do PSD, que terça-feira criticou António Serrano, ministro da Agricultura em funções e cabeça de lista do PS por Santarém às eleições de domingo, por ir presidir à inauguração do certame no dia de reflexão.

O CNEMA, entidade que organiza a Feira Nacional da Agricultura/Feira do Ribatejo, afirma que a inauguração do certame está marcada desde há um ano e que este é um “acontecimento de referência da agricultura nacional” inaugurado pelo ministro da Agricultura “por inerência de funções e tradição”.

“A participação do ministro da Agricultura na inauguração da feira representa um dever do próprio ministro perante o sector que tutela e a sua presença no ato de inauguração não pode ser considerada uma acção de campanha eleitoral”, afirma.

O CNEMA acrescenta ter convidado todos os cabeças de lista dos partidos pelo distrito para a inauguração da feira, tendo em conta o facto de António Serrano ter também essa qualidade.

António Serrano disse terça-feira à Lusa que, perante as argumentos do CNEMA, decidiu aceitar o convite que lhe foi feito e ser seu entendimento que todos os políticos convidados o deveriam fazer igualmente, por a sua presença ser entendida como “exemplo de valorização do trabalho dos agricultores”.

Questionados pela Lusa, os cabeças de lista da CDU, António Filipe, do CDS-PP, Filipe Lobo d’Ávila, e do Bloco de Esquerda, José Gusmão, disseram que não vêem razões para não aceitar o convite.

“Não tenciono passar o dia fechado em casa. Obviamente que não vou andar a distribuir panfletos nem a agitar bandeiras. Não vou andar na rua a fazer campanha”, disse José Gusmão, adiantando não ver qualquer problema na presença de António Serrano na inauguração do certame se este não fizer qualquer declaração pública.

Filipe Lobo d’Ávila declarou que “o estranho seria não estar” na inauguração da feira, já que, desde que foi eleito deputado pelo distrito, nunca deixou de comparecer, e também por coerência com a postura do partido fora dos períodos eleitorais, de estar ao lado dos agricultores.

“Sou deputado eleito por Santarém, fui convidado e não vejo razões para recusar”, afirmou, por seu turno, António Filipe.

Já Miguel Relvas (PSD) disse à Lusa “não pactuar com situações eticamente reprováveis e moralmente condenáveis”, sublinhando ser seu entender que uma coisa é a presença dos candidatos a deputados, outra é presidir oficialmente à abertura do certame num dia que é destinado à reflexão dos eleitores.

Sublinhando não ter sido convidado – “devem ter sido os deputados em funções” -, contrariamente ao que afirma o comunicado do CNEMA, Relvas disse que não tenciona apresentar qualquer queixa à Comissão Nacional de Eleições, não podendo apenas deixar passar em claro “este tipo de comportamento”.

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