O que pretendemos com esta nova Petição MIL – "Contra a Directiva do Retorno e em prol do Passaporte Lusófono” –, tal como com as outras duas, em particular com a primeira (“Por uma Força Lusófona de Manutenção de Paz”), é, nada menos de isso, propor um novo Paradigma para Portugal. Um novo Paradigma, um novo Horizonte…Portugal tem que reencontrar a sua razão de ser, ou seja, o sentido histórico da sua cultura, tal como ele foi prefigurado pelos nossos maiores pensadores, nomeadamente, por Agostinho da Silva.Reencontrando esse sentido histórico, o caminho só pode ser esse: religarmo-nos, progressivamente, aos outros povos lusófonos, fazendo, em última instância, da Lusofonia em espaço único...Não que para isso tenhamos que deixar de ser europeus. Portugal é o mais antigo país europeu. É pois ridícula esta obsessão de fazermos, a todo o instante, prova da nossa condição de europeus. Se alguém a tem que fazer, não somos, decerto, nós...O que não podemos é, contudo, ficar reféns dessa Europa-Fortaleza, fechada em si própria, e assim renegar esse nosso sentido histórico de abertura ao mundo, em particular, ao mundo lusófono…Obviamente, para muita gente, esquecida que está ou ignorante que é desse sentido histórico, o que o MIL propõe é demasiado temerário, demasiado ousado…Olhem então para a Grã-Bretanha, por exemplo: acham que ela vai alguma vez renegar a sua singularidade (em todos os planos, nomeadamente no da sua política externa) para se anular numa Europa pretensamente una?...
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O que pretendemos com esta nova Petição MIL – "Contra a Directiva do Retorno e em prol do Passaporte Lusófono” –, tal como com as outras duas, em particular com a primeira (“Por uma Força Lusófona de Manutenção de Paz”), é, nada menos de isso, propor um novo Paradigma para Portugal. Um novo Paradigma, um novo Horizonte…Portugal tem que reencontrar a sua razão de ser, ou seja, o sentido histórico da sua cultura, tal como ele foi prefigurado pelos nossos maiores pensadores, nomeadamente, por Agostinho da Silva.Reencontrando esse sentido histórico, o caminho só pode ser esse: religarmo-nos, progressivamente, aos outros povos lusófonos, fazendo, em última instância, da Lusofonia em espaço único...Não que para isso tenhamos que deixar de ser europeus. Portugal é o mais antigo país europeu. É pois ridícula esta obsessão de fazermos, a todo o instante, prova da nossa condição de europeus. Se alguém a tem que fazer, não somos, decerto, nós...O que não podemos é, contudo, ficar reféns dessa Europa-Fortaleza, fechada em si própria, e assim renegar esse nosso sentido histórico de abertura ao mundo, em particular, ao mundo lusófono…Obviamente, para muita gente, esquecida que está ou ignorante que é desse sentido histórico, o que o MIL propõe é demasiado temerário, demasiado ousado…Olhem então para a Grã-Bretanha, por exemplo: acham que ela vai alguma vez renegar a sua singularidade (em todos os planos, nomeadamente no da sua política externa) para se anular numa Europa pretensamente una?...