Fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades, António Braga, disse à Agência Lusa que se trata do conselheiro da embaixada de Portugal em Brasília Paulo Santos, que já se encontra em Porto Alegre para assegurar o funcionamento do posto consular.
Windhoek, na Namíbia, Cairo, no Egipto, e Sarajevo, na Bósnia, são alguns dos postos por onde passou Paulo Santos, que, segundo a mesma fonte, permanecerá em Porto Alegre "enquanto for necessário".
O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa está a investigar a actuação do vice-cônsul de Portugal em Porto Alegre, Brasil, Adelino Vera Cruz Pinto.
O inquérito do DIAP surge depois de o Ministério dos Negócios Estrangeiros, através da Inspecção Diplomática e Consular, ter remetido à Procuradoria-Geral da República (PGR) as conclusões de um inquérito disciplinar movido a Adelino Vera Cruz Pinto.
Em causa estão suspeitas de envolvimento no desvio de cerca de 2,5 milhões de reais (1,07 milhões de euros) da arquidiocese local, acusação que o vice-cônsul, entretanto suspenso de funções, nega.
Adelino Pinto terá servido de intermediário de um suposto investimento de 12 milhões de reais a realizar por uma Organização Não-Governamental (ONG) belga no restauro de duas igrejas de origem portuguesa na região.
Neste contexto, terão sido depositados na sua conta a título de contrapartidas 2,5 milhões de reais (1,07 milhões de euros), valor que seria devolvido à diocese até 31 de Janeiro, o que não aconteceu.
A actuação do vice-cônsul foi alvo de uma investigação da polícia civil de Porto Alegre, que não conseguiu avançar devido à imunidade diplomática de que beneficia Adelino Pinto.
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Fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades, António Braga, disse à Agência Lusa que se trata do conselheiro da embaixada de Portugal em Brasília Paulo Santos, que já se encontra em Porto Alegre para assegurar o funcionamento do posto consular.
Windhoek, na Namíbia, Cairo, no Egipto, e Sarajevo, na Bósnia, são alguns dos postos por onde passou Paulo Santos, que, segundo a mesma fonte, permanecerá em Porto Alegre "enquanto for necessário".
O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa está a investigar a actuação do vice-cônsul de Portugal em Porto Alegre, Brasil, Adelino Vera Cruz Pinto.
O inquérito do DIAP surge depois de o Ministério dos Negócios Estrangeiros, através da Inspecção Diplomática e Consular, ter remetido à Procuradoria-Geral da República (PGR) as conclusões de um inquérito disciplinar movido a Adelino Vera Cruz Pinto.
Em causa estão suspeitas de envolvimento no desvio de cerca de 2,5 milhões de reais (1,07 milhões de euros) da arquidiocese local, acusação que o vice-cônsul, entretanto suspenso de funções, nega.
Adelino Pinto terá servido de intermediário de um suposto investimento de 12 milhões de reais a realizar por uma Organização Não-Governamental (ONG) belga no restauro de duas igrejas de origem portuguesa na região.
Neste contexto, terão sido depositados na sua conta a título de contrapartidas 2,5 milhões de reais (1,07 milhões de euros), valor que seria devolvido à diocese até 31 de Janeiro, o que não aconteceu.
A actuação do vice-cônsul foi alvo de uma investigação da polícia civil de Porto Alegre, que não conseguiu avançar devido à imunidade diplomática de que beneficia Adelino Pinto.