Ferry que retirou portugueses de Bengasi já está a caminho da Grécia

27-02-2011
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Os funcionários embarcaram na sexta-feira, ao princípio da tarde, mas o mau tempo que atinge Bengasi não permitiu que o ferry saísse do porto. De acordo com Marcos Jordão, a viagem até à Grécia deve demorar entre 15 a 17 horas.

“Devemos chegar amanhã [domingo] de madrugada a Atenas, de onde sairá um avião para o Brasil e outro para Lisboa”, acrescentou. A bordo do ferry estão 56 cidadãos portugueses, 146 brasileiros, três espanhóis, um tunisino e cinco irlandeses.

Depois dos problemas de segurança e dos contactos com terra, desta vez foi o estado do mar a dificultar a saída do grupo de 56 portugueses que se encontravam em Bengasi a aguardar a chegada de um ferry para os resgatar.

O grupo estava há vários dias à espera do ferry grego, que na quinta-feira conseguiu condições para se aproximar e que esperava desde ontem condições primeiro para atracar e depois para sair da cidade, considerada o berço dos protestos contra o regime de Khadafi.

Esta semana dois voos realizados pelo C-130 da Força Aérea, disponibilizado pelo Governo português, já conseguiram retirar do país a maioria dos cerca de 200 portugueses que se estimava que ali estivessem. Cerca de 122 cidadãos foram levados para a Sicília, em Itália, e o C-130 regressou a Portugal na madrugada de quarta-feira com parte dos portugueses a bordo – já que muitos optaram por em Itália comprar bilhetes de voos comerciais.

Os voos de resgate realizam-se via Trípoli, visto que o aeroporto de Bengasi ficou destruído na sequência dos confrontos entre os manifestantes anti-regime e os apoiantes de Khadafi. A cidade embrião dos protestos está a ser palco dos confrontos mais violentos e encontra-se dominada pelos revoltosos.

Espalhados pelo resto do país haverá mais portugueses do que se julgava, mas as empresas para que trabalham estarão a encarregar-se de os trazer para Portugal, assegurou fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades, António Braga. A mesma fonte explicou que a embaixada portuguesa na Líbia está a receber mais pedidos do que se julgava, mas que a cooperação internacional tem permitido integrar os portugueses noutras operações de resgate.

Ao fim de mais de dez dias de convulsão no país, a Federação internacional das ligas de defesa dos Direitos Humanos estima que já possam ter morrido quase 1000 pessoas – quando as autoridades líbias não reconhecem ainda mais do que uma contagem oficial de 300 mortos.

Os funcionários embarcaram na sexta-feira, ao princípio da tarde, mas o mau tempo que atinge Bengasi não permitiu que o ferry saísse do porto. De acordo com Marcos Jordão, a viagem até à Grécia deve demorar entre 15 a 17 horas.

“Devemos chegar amanhã [domingo] de madrugada a Atenas, de onde sairá um avião para o Brasil e outro para Lisboa”, acrescentou. A bordo do ferry estão 56 cidadãos portugueses, 146 brasileiros, três espanhóis, um tunisino e cinco irlandeses.

Depois dos problemas de segurança e dos contactos com terra, desta vez foi o estado do mar a dificultar a saída do grupo de 56 portugueses que se encontravam em Bengasi a aguardar a chegada de um ferry para os resgatar.

O grupo estava há vários dias à espera do ferry grego, que na quinta-feira conseguiu condições para se aproximar e que esperava desde ontem condições primeiro para atracar e depois para sair da cidade, considerada o berço dos protestos contra o regime de Khadafi.

Esta semana dois voos realizados pelo C-130 da Força Aérea, disponibilizado pelo Governo português, já conseguiram retirar do país a maioria dos cerca de 200 portugueses que se estimava que ali estivessem. Cerca de 122 cidadãos foram levados para a Sicília, em Itália, e o C-130 regressou a Portugal na madrugada de quarta-feira com parte dos portugueses a bordo – já que muitos optaram por em Itália comprar bilhetes de voos comerciais.

Os voos de resgate realizam-se via Trípoli, visto que o aeroporto de Bengasi ficou destruído na sequência dos confrontos entre os manifestantes anti-regime e os apoiantes de Khadafi. A cidade embrião dos protestos está a ser palco dos confrontos mais violentos e encontra-se dominada pelos revoltosos.

Espalhados pelo resto do país haverá mais portugueses do que se julgava, mas as empresas para que trabalham estarão a encarregar-se de os trazer para Portugal, assegurou fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades, António Braga. A mesma fonte explicou que a embaixada portuguesa na Líbia está a receber mais pedidos do que se julgava, mas que a cooperação internacional tem permitido integrar os portugueses noutras operações de resgate.

Ao fim de mais de dez dias de convulsão no país, a Federação internacional das ligas de defesa dos Direitos Humanos estima que já possam ter morrido quase 1000 pessoas – quando as autoridades líbias não reconhecem ainda mais do que uma contagem oficial de 300 mortos.

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