Ferry que resgatou portugueses de Bengasi já está na Grécia

28-02-2011
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“Estamos no autocarro a caminho do hotel. Chegámos às 07h30 locais (05h30 de Lisboa)”, indicou à Lusa. Cláudio Boino disse que a viagem desde a Líbia num ferry fretado pela empresa brasileira “foi muito boa, sem sobressaltos”. “Felizmente não houve mais aventuras”, ressalvou.

Os portugueses regressam na segunda-feira a Lisboa por avião. Segundo Cláudio Boino, o grupo é composto por 48 portugueses e não 56 como indica o Governo português. “Não sei onde é que foram arranjar esse número”, afirmou. Além dos portugueses, viajaram no ferry 146 brasileiros, três espanhóis, um tunisino e cinco irlandeses. Os funcionários embarcaram na sexta-feira, ao princípio da tarde, mas o mau tempo que atingia Bengasi não permitiu que o ferry saísse do porto.

Esta semana dois voos realizados pelo C-130 da Força Aérea, disponibilizado pelo Governo português, já conseguiram retirar do país a maioria dos cerca de 200 portugueses que se estimava que ali estivessem. Cerca de 122 cidadãos foram levados para a Sicília, em Itália, e o C-130 regressou a Portugal na madrugada de quarta-feira com parte dos portugueses a bordo – já que muitos optaram por em Itália comprar bilhetes de voos comerciais.

Os voos de resgate realizam-se via Trípoli, visto que o aeroporto de Bengasi ficou destruído na sequência dos confrontos entre os manifestantes anti-regime e os apoiantes de Khadafi. A cidade embrião dos protestos está a ser palco dos confrontos mais violentos e encontra-se dominada pelos revoltosos.

Espalhados pelo resto do país haverá mais portugueses do que se julgava, mas as empresas para que trabalham estarão a encarregar-se de os trazer para Portugal, assegurou fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades, António Braga. A mesma fonte explicou que a embaixada portuguesa na Líbia está a receber mais pedidos do que se julgava, mas que a cooperação internacional tem permitido integrar os portugueses noutras operações de resgate.

Ao fim de mais de dez dias de convulsão no país, a Federação internacional das ligas de defesa dos Direitos Humanos estima que já possam ter morrido quase 1000 pessoas – quando as autoridades líbias não reconhecem ainda mais do que uma contagem oficial de 300 mortos.

“Estamos no autocarro a caminho do hotel. Chegámos às 07h30 locais (05h30 de Lisboa)”, indicou à Lusa. Cláudio Boino disse que a viagem desde a Líbia num ferry fretado pela empresa brasileira “foi muito boa, sem sobressaltos”. “Felizmente não houve mais aventuras”, ressalvou.

Os portugueses regressam na segunda-feira a Lisboa por avião. Segundo Cláudio Boino, o grupo é composto por 48 portugueses e não 56 como indica o Governo português. “Não sei onde é que foram arranjar esse número”, afirmou. Além dos portugueses, viajaram no ferry 146 brasileiros, três espanhóis, um tunisino e cinco irlandeses. Os funcionários embarcaram na sexta-feira, ao princípio da tarde, mas o mau tempo que atingia Bengasi não permitiu que o ferry saísse do porto.

Esta semana dois voos realizados pelo C-130 da Força Aérea, disponibilizado pelo Governo português, já conseguiram retirar do país a maioria dos cerca de 200 portugueses que se estimava que ali estivessem. Cerca de 122 cidadãos foram levados para a Sicília, em Itália, e o C-130 regressou a Portugal na madrugada de quarta-feira com parte dos portugueses a bordo – já que muitos optaram por em Itália comprar bilhetes de voos comerciais.

Os voos de resgate realizam-se via Trípoli, visto que o aeroporto de Bengasi ficou destruído na sequência dos confrontos entre os manifestantes anti-regime e os apoiantes de Khadafi. A cidade embrião dos protestos está a ser palco dos confrontos mais violentos e encontra-se dominada pelos revoltosos.

Espalhados pelo resto do país haverá mais portugueses do que se julgava, mas as empresas para que trabalham estarão a encarregar-se de os trazer para Portugal, assegurou fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades, António Braga. A mesma fonte explicou que a embaixada portuguesa na Líbia está a receber mais pedidos do que se julgava, mas que a cooperação internacional tem permitido integrar os portugueses noutras operações de resgate.

Ao fim de mais de dez dias de convulsão no país, a Federação internacional das ligas de defesa dos Direitos Humanos estima que já possam ter morrido quase 1000 pessoas – quando as autoridades líbias não reconhecem ainda mais do que uma contagem oficial de 300 mortos.

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