Governo não recebeu nenhum pedido de ajuda de família que diz ter ficado esquecida em Trípoli

03-03-2011
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Ana Cristina vive em Almada e foi a Trípoli ver a família do marido, um iraquiano, naturalizado português, levando o filho de três anos do casal. Em declarações à TSF, a portuguesa diz que agora querem abandonar o país mas não sabem como, já que a companhia aérea pela qual viajavam cancelou os voos. Ana acusa a embaixada portuguesa em Trípoli de ter falhado e de não os ter informado que um último grupo sairia do país no último fim-de-semana com o embaixador.

No entanto, contactada pelo PÚBLICO, fonte oficial do gabinete do secretário de Estado das Comunidades negou esta informação, assegurando que não dispõem de nenhuma informação no sentido de que haja uma família a querer sair do país.

“A única informação que temos é que há uma família no país que não quis vir apesar das circunstâncias. Ainda assim, o que as pessoas devem fazer, como temos vindo sempre a dizer, é ligar para o gabinete de emergência consultar, para no âmbito da cooperação europeia procurarmos incluí-las num voo ou em qualquer outro meio de transporte”, acrescentou a mesma fonte do gabinete de António Braga.

Na semana passada o C-130 da Força Aérea disponibilizado pelo Governo português realizou dois voos para Trípoli e conseguiu resgatar 122 cidadãos nacionais que levou para a Sicília, em Itália. A partir de Bengasi, a cidade embrião dos protestos, os portugueses que quiseram sair tiveram de fazê-lo de barco, uma vez que o aeroporto ficou destruído na sequência dos confrontos. Muitos outros portugueses conseguiram sair do país em voos comerciais, voos charter e organizados por outros países e em barcos, com a ajuda das empresas onde trabalhavam na Líbia.

Ana Cristina vive em Almada e foi a Trípoli ver a família do marido, um iraquiano, naturalizado português, levando o filho de três anos do casal. Em declarações à TSF, a portuguesa diz que agora querem abandonar o país mas não sabem como, já que a companhia aérea pela qual viajavam cancelou os voos. Ana acusa a embaixada portuguesa em Trípoli de ter falhado e de não os ter informado que um último grupo sairia do país no último fim-de-semana com o embaixador.

No entanto, contactada pelo PÚBLICO, fonte oficial do gabinete do secretário de Estado das Comunidades negou esta informação, assegurando que não dispõem de nenhuma informação no sentido de que haja uma família a querer sair do país.

“A única informação que temos é que há uma família no país que não quis vir apesar das circunstâncias. Ainda assim, o que as pessoas devem fazer, como temos vindo sempre a dizer, é ligar para o gabinete de emergência consultar, para no âmbito da cooperação europeia procurarmos incluí-las num voo ou em qualquer outro meio de transporte”, acrescentou a mesma fonte do gabinete de António Braga.

Na semana passada o C-130 da Força Aérea disponibilizado pelo Governo português realizou dois voos para Trípoli e conseguiu resgatar 122 cidadãos nacionais que levou para a Sicília, em Itália. A partir de Bengasi, a cidade embrião dos protestos, os portugueses que quiseram sair tiveram de fazê-lo de barco, uma vez que o aeroporto ficou destruído na sequência dos confrontos. Muitos outros portugueses conseguiram sair do país em voos comerciais, voos charter e organizados por outros países e em barcos, com a ajuda das empresas onde trabalhavam na Líbia.

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