Segurança

23-02-2011
marcar artigo

Portugal enviou C-130 para resgatar cidadãos

O avião militar C-130 enviado por Portugal para resgatar os cidadãos nacionais residentes na Líbia aterrou ontem ao final da tarde em Trípoli, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, que assegurou que todos os portugueses residentes naquele país se encontram em segurança. Segundo o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, estava previsto o embarque de 50 passageiros em Trípoli e prevista uma segunda paragem em Bengasi para recolher outros 50 cidadãos portugueses antes da descolagem final do país, rumo a uma base militar italiana.

O secretário de Estado admitiu que a operação não será fácil e que poderá demorar mais tempo do que o esperado devido à complexidade de sobrevoar vários espaços aéreos. António Braga disse ainda que o Governo está disposto a cooperar com estrangeiros que solicitem ajuda para abandonar a Líbia, desde que haja disponibilidade.

O PÚBLICO contactou ontem Alberto Barbedo, responsável financeiro de uma empresa portuguesa de construção na Líbia, cujos funcionários deixaram ontem Trípoli num voo comercial com destino a Londres. Barbedo escapou por acaso à chegada dos protestos. Tinha viajado para Portugal no dia 17 - data para a qual estava prevista uma manifestação. "Vi um ajuntamento na Praça Verde, com bandeiras e cânticos, carros pelas ruas a apitar, mas era uma coisa claramente pró-regime", conta. Uma situação de violência e alta tensão em Trípoli parecia, nessa altura, inconcebível. "É um regime francamente fechado, para mim é uma surpresa toda a informação que chega. Mas receio que o que possa acontecer no futuro seja muito pior do que no Egipto e na Tunísia", referiu. R.S.

Portugal enviou C-130 para resgatar cidadãos

O avião militar C-130 enviado por Portugal para resgatar os cidadãos nacionais residentes na Líbia aterrou ontem ao final da tarde em Trípoli, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, que assegurou que todos os portugueses residentes naquele país se encontram em segurança. Segundo o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, estava previsto o embarque de 50 passageiros em Trípoli e prevista uma segunda paragem em Bengasi para recolher outros 50 cidadãos portugueses antes da descolagem final do país, rumo a uma base militar italiana.

O secretário de Estado admitiu que a operação não será fácil e que poderá demorar mais tempo do que o esperado devido à complexidade de sobrevoar vários espaços aéreos. António Braga disse ainda que o Governo está disposto a cooperar com estrangeiros que solicitem ajuda para abandonar a Líbia, desde que haja disponibilidade.

O PÚBLICO contactou ontem Alberto Barbedo, responsável financeiro de uma empresa portuguesa de construção na Líbia, cujos funcionários deixaram ontem Trípoli num voo comercial com destino a Londres. Barbedo escapou por acaso à chegada dos protestos. Tinha viajado para Portugal no dia 17 - data para a qual estava prevista uma manifestação. "Vi um ajuntamento na Praça Verde, com bandeiras e cânticos, carros pelas ruas a apitar, mas era uma coisa claramente pró-regime", conta. Uma situação de violência e alta tensão em Trípoli parecia, nessa altura, inconcebível. "É um regime francamente fechado, para mim é uma surpresa toda a informação que chega. Mas receio que o que possa acontecer no futuro seja muito pior do que no Egipto e na Tunísia", referiu. R.S.

marcar artigo